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Perigo à vista: Phishing ameaça seus dados e suas finanças

Golpes online: O phishing pode te deixar na rua! Proteja suas informações pessoais e financeiras.

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Instituto de Segurança Pública registrou aumento de 273% neste tipo de ocorrência entre os meses de março e agosto deste ano, período da pandemia (Foto: Reprodução)

O phishing é uma tática de fraude digital que busca enganar usuários, levando-os a revelar informações pessoais e credenciais importantes. Criando uma ilusão de legitimidade, os golpistas visam obter dados bancários ou confidenciais das vítimas. Esta prática insidiosa é uma porta de entrada para crimes cibernéticos mais amplos, onde os indivíduos podem perder recursos financeiros ou ter suas identidades comprometidas.

A abordagem básica envolve convencer o correntista a realizar ações que pareçam autênticas, mas que na verdade facilitam o roubo de dados. Muitas vezes, a perda de valores ocorre quando a vítima transfere dinheiro para contas fraudulentas ou sofrem com empréstimos indesejados e cobranças via Pix ou TED.

(Créditos: depositphotos.com)

Quais são os golpes mais comuns de phishing?

Entre os diversos esquemas de phishing, o mais notório é o chamado “golpe do motoboy”. Nele, o indivíduo é orientado a escrever uma carta ao banco, incluindo a senha e o cartão cortado, e entregá-los a um motoboy. Após isso, os criminosos rapidamente utilizam essas informações para realizar transações fraudulentas e outras atividades ilegais em nome do titular da conta.

A criatividade dos golpistas não tem limites, e frequentemente eles operam explorando a confiança dos correntistas. A principal armadilha é a linha tênue entre a ingenuidade do usuário e a sofisticação dos aplicativos bancários que nem sempre são seguros o suficiente para prevenir tais ataques.

Como a legislação brasileira combate o phishing?

No Brasil, a legislação se esforça para proteger os dados dos cidadãos contra fraudes digitais. A Lei Geral de Proteção de Dados estabelece diretrizes para salvaguardar informações pessoais, enquanto a Resolução 147/2021 do Banco Central permite que prestadores de serviços de pagamento bloqueiem preventivamente operações de Pix em caso de suspeita de fraude.

Estes dispositivos legais ajudam a delinear responsabilidades entre usuários e instituições financeiras. Enquanto os correntistas são aconselhados a não compartilhar cartões e senhas, os bancos devem garantir a segurança de seus aplicativos e sistemas.

Qual é o papel dos cidadãos e instituições na prevenção de fraudes digitais?

Com o aumento das fraudes digitais, uma maior responsabilidade recai sobre os usuários para adotar práticas seguras na proteção de suas finanças e dados. O Judiciário brasileiro, ao lidar com casos de phishing, espera que os cidadãos cumpram medidas básicas de segurança, como não compartilhar informações sensíveis com terceiros.

Em 2023, a Lei 14.533 foi introduzida para instituir a Política Nacional de Educação Digital, visando melhorar o acesso a recursos e práticas seguras online. Este esforço educacional é fundamental para garantir que as populações mais vulneráveis estejam cientes das ameaças online e das melhores maneiras de se protegerem.

Como todos podem contribuir para a segurança digital?

A colaboração entre agentes públicos e privados é crucial para aumentar a conscientização da sociedade sobre fraudes digitais. Informar os cidadãos sobre como identificar comportamentos suspeitos e tomar medidas preventivas é uma estratégia essencial para mitigar riscos. Assim, promovendo um ambiente digital mais seguro, todos podem se beneficiar.

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