Economia
O Brasil tem novos líderes econômicos e eles são os ‘Estados Onças Brasileiras’
Descubra como esse fenômeno está mudando o país!
Nos últimos anos, os estados de Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, conhecidos como as Onças Brasileiras, emergiram como potências econômicas no Brasil. Este fenômeno é comparável ao dos Tigres Asiáticos, países que impulsionaram o crescimento econômico na Ásia. O dinamismo econômico dessas regiões é sustentado por investimentos em infraestrutura e maior autonomia financeira, refletindo diretamente na qualidade de vida da população local.
Esses estados têm demonstrado um desenvolvimento significativo em setores como agricultura, indústria e mercado imobiliário. Além disso, contam com governos que promovem uma gestão econômica eficiente. De acordo com dados da pesquisa Futura/Apex sobre Desenvolvimento Humano, as Onças Brasileiras têm apresentado melhorias notáveis em saúde, educação e segurança, em comparação com a média nacional.
Qualidade de vida e serviços públicos nas Onças Brasileiras
Os estados das Onças Brasileiras destacam-se pela qualidade dos serviços públicos oferecidos à população. Enquanto a média nacional de aprovação da educação pública é de 41,1%, nas Onças esse índice sobe para 54,9%. O mesmo ocorre na saúde, com 43,6% de aprovação, em comparação com 30,4% no restante do país. A segurança também é melhor avaliada, com 68,3% dos moradores se sentindo seguros, contra 49,7% no Brasil.
Essa percepção positiva pode ser atribuída a uma população mais escolarizada e exigente, que, mesmo assim, reconhece a qualidade superior dos serviços básicos. A comparação com os Tigres Asiáticos é pertinente, pois, assim como eles, as Onças Brasileiras têm reduzido a dependência externa e investido na industrialização e no comércio internacional.
Como a economia das Onças Brasileiras se destaca?
Os estados das Onças Brasileiras registram uma taxa de investimento estadual de 10%, superior à média nacional de 8%. Espírito Santo e Mato Grosso lideram com 13%. Além disso, esses estados possuem maior independência financeira, com um grau de dependência de repasses federais de 25%, comparado a 42% do Brasil. Esse cenário de solidez econômica permite maiores investimentos em infraestrutura e desenvolvimento social.
O crescimento econômico também se reflete na geração de empregos. A taxa de desemprego nas Onças é de 3,6%, significativamente menor que a média nacional de 6,4%. Santa Catarina e Mato Grosso, por exemplo, possuem algumas das menores taxas de desocupação do país, com 2,8% e 2,3%, respectivamente.
Por que a segurança pública é melhor avaliada nas Onças Brasileiras?
A segurança pública é uma das principais preocupações da população brasileira, mas nos estados das Onças, a sensação de segurança é notavelmente superior. Enquanto quase 70% da população dessas regiões se sente segura, no restante do país esse número não chega a 50%. Essa percepção positiva pode estar relacionada a fatores como estabilidade econômica, menor desigualdade social e políticas públicas locais mais eficientes.
Nos grandes centros urbanos do Sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, a sensação de insegurança é maior, com crimes patrimoniais sendo uma preocupação constante. Em contraste, nas Onças, a principal preocupação está ligada à violência doméstica e agressões dentro de casa.
Integração ao mercado global e competitividade
A participação das Onças Brasileiras no comércio internacional é um diferencial estratégico. Esses estados representam 29% da corrente de comércio exterior, acima de sua participação no PIB nacional, que é de 20%. Espírito Santo, Mato Grosso e Paraná lideram a exportação de produtos agrícolas e industriais.
Além disso, o setor imobiliário nessas regiões se mantém aquecido, impulsionado pela qualidade de vida. Cidades como Balneário Camboriú e Itapema, em Santa Catarina, lideram o ranking de metro quadrado mais valorizado do Brasil, com valores acima de R$ 14 mil/m². Essa valorização reflete a atratividade dessas regiões como destinos para investimento e moradia.
