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Economia

Mercado Financeiro eleva expectativas para a inflação de 2024

A previsão da inflação de 2025 também foi elevada pelo mercado

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(foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

O Mercado Financeiro elevou, mais uma vez, as expectativas para a inflação em 2024. É o que aponta o Boletim Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (08) pelo Banco Central.

A previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para o ano passou de 4% na semana passada para 4,02%, acima do centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, mas abaixo do teto da meta que é de 4,50%.

A quatro semanas, a expectativa do mercado era que o IPCA encerrasse o ano em 3,90%.

A previsão da inflação de 2025 também foi elevada pelo mercado. Passou de 3,87% na semana passada para 3,88%. Quatro semanas atrás a previsão era de que a inflação no ano que vem fosse fechada em 3,78%.

PIB

O Mercado também elevou as expectativas para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024. A expectativa é que o índice, que é a soma de todos os bens produzidos pelo país, feche em 2,10%, na semana passada, a previsão era de 2,09%, mesmo índice de quatro semanas atrás.

Em contrapartida, a previsão do PIB de 2025 caiu, de 1,98% para 1,97%.

Dólar e juros

As previsões para o câmbio e para a Taxa Selic em 2024 foram mantidas no mesmo nível que semana passada.

O Mercado espera que o dólar encerre o ano cotado a R$ 5,20. No momento do fechamento desta matéria, a moeda era negociada a R$ 5,46. Apesar da estabilidade, as previsões ainda são maiores que quatro semanas atrás, quando a expectativa era que a moeda americana encerrasse o ano cotado a R$ 5,05. A previsão é a mesma para 2025. Quatro semanas atrás a previsão era de que a moeda fechasse o próximo ano em R$ 5,09.

Já no caso dos juros, a expectativa é que a Taxa Selic encerre o ano em 10,50%, ou seja, que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não faça mais alterações da taxa nas próximas reuniões, marcadas para o fim de julho, setembro, novembro e dezembro. A previsão para 2025 foi mantida em 9,50%.

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