Economia
LDO 2025 APROVADA: Salário mínimo de R$ 1.502 e déficit fiscal de até R$ 31 bilhões
O salário mínimo é particularmente relevante, projetando um aumento considerável em comparação ao valor atual de R$ 1.412Recentemente, o Congresso Nacional deu um importante passo ao aprovar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. Este documento é crucial para traçar os planos orçamentários do país, propondo, entre outros pontos, um salário mínimo de R$ 1.502 e um déficit fiscal de até R$ 31 bilhões. Relatado pelo senador Confúcio Moura, o projeto agora aguarda sanção presidencial para entrar em vigor.
Entre os elementos discutidos, o salário mínimo é particularmente relevante, projetando um aumento considerável em comparação ao valor atual de R$ 1.412. Esse acréscimo incorpora a inflação e um aumento real baseado no crescimento estimado do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a LDO estabelece parâmetros para as despesas e receitas do governo, consolidando uma diretriz que busca controlar o déficit fiscal e manter a sustentabilidade econômica.
Quais são as mudanças nas despesas e receitas?
Um dos aspectos críticos da LDO 2025 é a estimativa das despesas primárias, que são definidas como todas as despesas exceto os encargos da dívida. Projetadas para atingir R$ 2,35 trilhões, estas despesas representam uma parte significativa do PIB. O projeto prevê cortes de gastos em áreas específicas, mas também protege certas despesas de contingenciamento, garantindo a execução de programas prioritários.
Em termos de receitas, a LDO projeta um total de R$ 2,32 trilhões para 2025. Este montante considera todas as receitas menos as provenientes de operações financeiras. Dentre os impostos federais e as contribuições sociais, o texto delineia uma série de medidas para aumentar a arrecadação e fortalecer as finanças públicas, respeitando as diretrizes fiscais e as políticas de controle de gastos.
Como as projeções econômicas influenciam o orçamento?
As projeções econômicas são fundamentais para a formulação do orçamento anual. No caso da LDO 2025, há uma expectativa de crescimento do PIB em torno de 2,5%, o que contrasta com as projeções mais cautelosas do mercado financeiro, que preveem um crescimento de apenas 2%. A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também é projetada sob diferentes perspectivas, com o governo esperando uma taxa de 3,1% enquanto o mercado prevê 4,59%.
A taxa Selic, um indicador-chave para as políticas monetárias, é outra variável central nas previsões orçamentárias. A expectativa do governo para esta taxa é de 8,05%, uma redução em relação à atual. Essas diferenças nas previsões são cruciais, pois impactam as decisões de despesas e arrecadação, influenciando diretamente a política fiscal adotada.
Desafios fiscais e a Regra de Ouro
O desafio fiscal para 2025 é grande, em virtude das diversas pressões orçamentárias. A LDO insere um mecanismo conhecido como “Regra de Ouro“, que limita a capacidade do governo de contrair dívidas para financiar despesas correntes, como salários e aposentadorias. Essa regra é uma salvaguarda para assegurar que os empréstimos governamentais sejam direcionados principalmente para investimentos e não para cobrir déficits correntes.
A Emenda Constitucional nº 114, que vem se mostrando um instrumento importante, estabelece normas de controle orçamentário para garantir que o empreendedorismo e o crescimento econômico não sejam sufocados por despesas governamentais descontroladas. As metas fiscais de médio e longo prazo incluem a estabilização da dívida pública e a redução do déficit, promovendo a sustentabilidade fiscal.
Prioridades de investimento e impactos sociais
A LDO 2025 também destaca prioridades de investimento, as quais se alinham com os objetivos do Plano Plurianual. Áreas como saúde, educação e infraestrutura são fundamentais para o desenvolvimento social e econômico. O “Novo PAC” (Programa de Aceleração do Crescimento) busca intensificar investimentos em projetos que promovam o crescimento e modernização da economia, com uma ênfase especial em obras inacabadas e novas iniciativas que impulsionem a atividade econômica.
Além disso, o combate ao desmatamento e questões climáticas emergem como áreas de foco, refletindo uma política pública orientada para o desenvolvimento sustentável. As propostas visam garantir que as futuras gerações encontrem nas atuais políticas uma base sólida para o crescimento equitativo e equilibrado, com respeito ao meio ambiente e melhor distribuição de renda.
César
18 de dezembro de 2024 em 20:56
Manda esse governo irresponsável e inconsequente enfiar essa miséria de reajuste do salário mínimo no c**
Bando de trambiqueiros e trapaceiros.
Luiz A D Santos
18 de dezembro de 2024 em 17:19
Não voto mais no pt!!!!!
juvenal padilha cavalcante
19 de dezembro de 2024 em 05:51
Bando de ladroes em Brasília só tem ladroes na câmera e no senado tudo corruptos porcaria de aumento tudo Caro esses ladroes si aumenta isto não voto mais pra ninguém vou anular meu voto agora
juvenal padilha cavalcante
19 de dezembro de 2024 em 05:54
Porcaria de aumento muito pouco