Economia
Julho tem inflação de 0,12%
Maior alta foi registrada no setor de transportes; gasolina é a maior responsávelO IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do Brasil – do mês de julho. No mês, houve um crescimento nos preços de 0,12%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,99%, e nos últimos 12 meses, de 3,99%.
Dos nove grupos de produtos analisados pelo IBGE, cinco tiveram alta em julho. O maior impacto foi no grupo de transportes, com aumento de 1,50%. Na outra ponta, as maiores quedas foram nos grupos de habitação (-1,01%) e alimentação e bebidas (-0,46%). Os demais grupos variaram entre -0,24% (vestuário) e 0,38% (despesas pessoais).
Grupo | Variação |
Índice Geral | 0,12% |
Alimentação e Bebidas | -0,46% |
Habitação | -1,01% |
Artigos de residência | 0,04% |
Vestuário | -0,24% |
Transportes | 1,50% |
Saúde e cuidados pessoais | 0,26% |
Despesas pessoais | 0,38% |
Educação | 0,13% |
Comunicação | 0,00% |
No grupo dos transportes, a maior influência foi da gasolina, com crescimento de 4,75%. Em relação aos demais combustíveis, foram registradas altas no gás veicular (3,84%) e no etanol (1,57%); já o óleo diesel caiu 1,37%.
Em alimentação e bebidas, o maior impacto foi na redução dos preços da alimentação no domicílio, com uma queda de 0,72%. Destacaram-se os recuos do feijão-carioca (-9,24%), do óleo de soja (-4,77%), do frango em pedaços (-2,64%), das carnes (-2,14%) e do leite longa vida (-1,86%).
No grupo habitação, a maior queda foi na energia elétrica residencial, que registrou uma queda de 3,89%. Segundo o IBGE, essa queda se deve à incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de julho.
No estado do Rio de Janeiro, a inflação ficou praticamente estável, com um leve crescimento de 0,03%. Nos últimos 12 meses, o estado acumula inflação de 3,52%.