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Economia

Inflação fecha em 0,24% em outubro puxada pelas passagens aéreas

Índice foi puxado pelas passagens aéreas

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Foto Destaque: Antonio Cruz / Agência Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (10) o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro. No mês, o índice considerado a inflação oficial do país fechou em 0,24%, subindo pelo quarto mês consecutivo.

Em setembro, o índice foi de 0,26%. Em 2023, o IPCA acumula uma alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses (novembro de 2022 a outubro de 2023), de 4,82%, abaixo dos 5,19% dos 12 meses anteriores. Em outubro de 2022, a variação foi de 0,59%.

Oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE registraram alta no mês. Transportes (0,35%) e Alimentação e bebidas (0,31%) contribuíram com 0,07 p.p. cada para o índice geral. O único que registrou queda foi Comunicação (-0,19% e -0,01 p.p.). Os demais oscilaram entre os índices de Habitação (0,02%) e de Artigos de residência (0,46%).

Alimentação e bebidas

No grupo, a alimentação no domicílio subiu 0,27%, após quatro quedas consecutivas. Destaque para as altas da batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). Entre as quedas, destacam-se o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%).

Transportes

O resultado do grupo (0,35%) foi influenciado pelo aumento dos preços da passagem aérea (23,70%), que teve a maior contribuição individual no índice no mês (0,14 p.p.). Já entre os combustíveis, apenas o óleo diesel (0,33%) apresentou alta. A gasolina (-1,53%), o gás veicular (-1,23%) e o etanol (-0,96%) caíram de preço.

Habitação

No grupo de Habitação (0,02%), as taxas de alta e esgoto (0,37%) foram influenciadas por reajustes em Salvador (6,75%) e Fortaleza (0,90%). Já a energia elétrica residencial (-0,58%) caiu apesar dos reajustes em Goiânia (5,28%), Brasília (4,34%) e São Paulo (-2,41%).