Economia
Inadimplência das famílias diminui no Rio, mas proporção de endividados registrou alta
A parcela da renda das famílias comprometida com o pagamento de dívidas, por sua vez, aumentou pela segunda vez consecutiva

(Foto: Valter Campanato/ Divulgação: Agência Brasil)
Um levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises revelou que o percentual de famílias endividadas iniciou o ano com leve crescimento em relação ao último mês de 2019. Entre dezembro e janeiro a taxa subiu de 61,5% para 63,7%, respectivamente.
A dívida no cartão de crédito, que tradicionalmente é a mais contraída entre as famílias, foi citada em janeiro deste ano por 78,4% dos endividados, muito acima da segunda modalidade de dívida mais citada no ranking, os carnês (10,8%). O cheque especial foi citado por 7,9% das famílias.
O economista da Fundação Getúlio Vargas, João Gomes, ressalta mais sobre a pesquisa. “Isso comprova que muitas famílias ainda utilizam o cartão de crédito como uma forma de ampliar seu poder de compra, uma vez que o salário pode não estar cobrindo os gastos do mês”.
