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Economia

Golpe do Dorival Júnior: a farsa por trás das mensagens

O perigo da desinformação: o caso das mensagens falsas contra Dorival Júnior.

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Mensagens falsas: a arma usada para difamar Dorival Júnior.
Foto: Rafael Ribeiro | CBF

O mundo do futebol não está imune a golpes e fraudes, conforme demonstra a recente operação policial contra uma quadrilha que se passava por figuras proeminentes do esporte, usando a imagem e voz do técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior. Este esquema buscava enganar jogadores de futebol e outras pessoas do meio, solicitando doações em nome de causas beneficentes fictícias.

Os golpistas desenvolviam um esquema sofisticado de aproximação com as vítimas, utilizando tecnologias de comunicação para simular uma autenticidade que enganava até os mais atentos. As mensagens incluíam um perfil de WhatsApp com a foto do técnico e áudios falsificados, criando um falso senso de urgência e legitimidade nos pedidos de ajuda.

Dorival Júnior (Foto: Staff Images / CBF)

Estratégias utilizadas pelos golpistas

A quadrilha desenvolveu métodos elaborados para ganhar a confiança das vítimas. Inicialmente, os criminosos abordavam seus alvos com mensagens de WhatsApp, utilizando imagens de figuras públicas do futebol como Dorival Júnior, e até mesmo áudios que imitavam a voz dessas personalidades. O objetivo era criar uma atmosfera de credibilidade que facilitasse o desvio de recursos.

As mensagens frequentemente apelavam para o senso de solidariedade das vítimas, citando causas como a ajuda a regiões afetadas por desastres naturais ou doenças graves. Além disso, solicitavam que as vítimas gravassem vídeos encorajando outras pessoas a doarem, usando esses vídeos posteriormente para aumentar a confiança de novos alvos.

Créditos: depositphotos.com / dimarik

Quem está por trás do esquema?

A operação policial, além de buscar desmantelar a quadrilha, identificou Lucas de Oliveira Eduardo como o suposto líder da organização criminosa. O histórico de golpes parecidos praticados por ele levou à ação coordenada da polícia, que envolveu busca e apreensão em diversos endereços. As investigações se concentraram na apreensão de dispositivos eletrônicos e materiais que pudessem fornecer evidências adicionais sobre a extensão dos golpes.

Lucas de Oliveira Eduardo, apesar de já ter sido investigado anteriormente por fraudes similares, permaneceu ativo, explorando constantemente a confiança das suas vítimas através de novas abordagens e personas em aplicativos de mensagens.

Quais as medidas tomadas pelas autoridades?

A ação policial envolveu um esforço conjunto de várias delegacias e departamentos, com mandados sendo cumpridos em diferentes locais da cidade de Itaperuna, no Norte Fluminense. A operação focou na coleta de provas e no confisco de materiais que ajudem a esclarecer os detalhes do esquema.

As autoridades seguem analisando os dispositivos eletrônicos apreendidos para mapear completamente a rede de contatos e as fraudes realizadas. O intuito é identificar todas as vítimas e responsabilizar judicialmente os envolvidos no esquema.

Como proteger-se de golpes semelhantes?

Para se proteger de golpes como o do falso técnico de futebol, é crucial adotar algumas medidas de segurança simples, mas efetivas. Primeiramente, desconfie de mensagens que solicitam doações, especialmente se vierem de fontes não verificadas. Sempre confirme a autenticidade do remetente antes de tomar qualquer ação.

  • Verifique informações: Utilize fontes confiáveis para confirmar a veracidade de causas beneficentes.
  • Não compartilhe dados pessoais: Evite divulgar informações pessoais ou bancárias em respostas a pedidos suspeitos.
  • Denuncie atividades suspeitas: Informe às autoridades locais se identificar alguma tentativa suspeita de contato ou fraude.

O mundo do futebol não está imune a golpes e fraudes, conforme demonstra a recente operação policial contra uma quadrilha que se passava por figuras proeminentes do esporte, usando a imagem e voz do técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior. Este esquema buscava enganar jogadores de futebol e outras pessoas do meio, solicitando doações em nome de causas beneficentes fictícias.

Os golpistas desenvolviam um esquema sofisticado de aproximação com as vítimas, utilizando tecnologias de comunicação para simular uma autenticidade que enganava até os mais atentos. As mensagens incluíam um perfil de WhatsApp com a foto do técnico e áudios falsificados, criando um falso senso de urgência e legitimidade nos pedidos de ajuda.

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