Gigantes do mercado ensinam lições a empresas brasileiras

Não é de hoje que vemos gigantes da tecnologia, e-commerce e redes sociais ditando a regra do que de fato é o sinônimo do sucesso empresarial no mundo. Multinacionais com valores de mercado estratosféricos, como Google e Facebook, inspiram muitos a abrirem seu próprio negócio e mostrar ao mundo algo de diferente e inovador e, consequentemente, lucrar com o que oferecem em sua empresa. 

Qual o diferencial de empresas de tamanha expressão mundial? Segundo a especialista em comportamento humano e estrategista de Negócios, Tânia Zambon, a primeira coisa que se deve fazer é tentar entender como essas empresas chegaram a resultados estratosféricos e como eles fazem isso acontecer. “Exemplo: todas essas empresas estão bem posicionadas na internet. É preciso anunciar o seu negócio nas redes sociais e também no Google. Muitas vezes as empresas querem contar só com o Instagram, quando na verdade deve-se contar também com a ferramenta de pesquisa”, afirma.

Ainda segundo Tânia, é preciso ter um bom relacionamento com o cliente. “Tudo tem que ser feito em função do cliente. Hoje nós vivemos uma crise que é muito mais de atendimento do que propriamente uma crise econômica, pois muitas pessoas deixam de comprar produtos, ou contratar serviços, por falhas no atendimento. As maiores empresas do mundo trabalham exatamente isso e elas estão ali para resolver os problemas”, diz.

Há também a questão do home office e o trabalho por resultados. “Os empresários se perguntam se os funcionários vão trabalhar bem em casa. Nas maiores empresas do mundo, o home office é uma realidade. O colaborador sabe o que tem que fazer e o que tem que alcançar”, diz Tânia. Outro ponto é a inovação. “Muitas inovações estão surgindo, muitas profissões estão ficando obsoletas, outras estão surgindo, como social media e disgners, e essas empresas estão acompanhando esta mudança”. Por fim, outro ponto é o clima tensor. “As maiores empresas do mundo investem muito nos colaboradores, pois é muito difícil encontrar pessoas que se engajam. Google, Facebook, Amazon têm, em média, 70 mil funcionários e eles se preocupam com a felicidade de todo o time. Existe café da manhã e happy hour, por exemplo, para comemorar metas, e isso é algo que com certeza pode virar um hábito nas empresas do Brasil”, finaliza Tânia.