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Capital Fluminense

Firjan pede equilíbrio entre funcionamento do BRT Transbrasil e circulação de mercadorias na Avenida Brasil

Federação considera que a medida impacta a logística e aumenta o custo industrial fluminense

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

A Firjan participou da reunião da Comissão Permanente para Assuntos Logísticos e de Transporte de Cargas da Prefeitura do Rio de Janeiro (CPLOG-Rio) e ressaltou a importância de equilíbrio entre o funcionamento do BRT Transbrasil e a circulação de mercadorias, sugerindo a utilização de apenas uma faixa exclusiva para o BRT. 

No encontro, a Prefeitura anunciou que, por conta do funcionamento do corredor de ônibus, a partir de 13 de janeiro de 2024, os veículos de carga não poderão mais circular das 4h às 22h, em nenhum dia da semana, nas pistas centrais da Avenida Brasil, no trecho entre Irajá e Caju, tanto no sentido Centro quanto no sentido Zona Oeste. 

Já nas pistas laterais foi anunciada restrição das 5h às 9h, em dias úteis, no trecho Irajá-Caju, sentido Centro; e das 16h às 20h, em dias úteis, no trecho entre a Avenida Rio de Janeiro e a Avenida Brigadeiro Trompowski, sentido Zona Oeste. Conforme divulgado pela Prefeitura, o corredor de ônibus contará com duas faixas na pista central da Avenida Brasil, em ambos os sentidos, entre o Terminal Margaridas e o Cemitério do Caju, pelas quais circularão os veículos articulados e os ônibus intermunicipais e interestaduais em serviço expresso.

A Firjan considera que a medida impacta a logística e aumenta o custo industrial fluminense, prejudicando a competitividade do estado do Rio no cenário nacional.  Avalia ainda que o deslocamento de todos os veículos de carga para a pista lateral da Avenida Brasil pode contribuir para o aumento dos roubos de carga, tendo em vista o histórico de alta incidência desse tipo de crime na região.

Com o maior risco, há maior necessidade do serviço de escolta e elevação do valor do seguro da carga, com impacto direto no custo do frete. Outra ponderação da Firjan, também relacionada ao aumento do valor do frete, é que, diante das restrições de acesso, as empresas podem ser obrigadas a aumentar sua frota para cumprir os compromissos de entrega pelo extenso território da capital fluminense.

(Fonte: Firjan)

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