Economia
Fiperj recebe duas mil matrizes de tilápias provenientes do Paraná
Parceria é importante para renovar e aumentar produção das espéciesA aquicultura exerce papel de destaque no crescimento da produção do pescado no país. E, atenta a este cenário, a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), em parceria com a Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, adquiriu uma remessa de duas mil matrizes de tilápias. A espécie da linhagem Tilamax – Gift (Genetic Improvement of Farmed Tilápia) irá servir como renovação do plantel da fundação nas estações experimentais de aquicultura.
“A chegada destas matrizes é o início de um processo de ampliação da piscicultura fluminense, gerando com isso desenvolvimento econômico e renda ao produtor rural. Reforçamos assim a missão institucional da Fiperj no desenvolvimento da aquicultura no estado”, destacou Ricardo Ganem, presidente da Fiperj, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.
“Esta etapa atende ao Programa de Desenvolvimento da Tilapicultura Fluminense, que é um planejamento estratégico desenvolvido por técnicos da Fiperj de todas as regiões, com diferentes formações acadêmicas e especialidades, visando ao fomento da aquicultura do estado. É nessa linha que os avanços tecnológicos no manejo produtivo são cada vez mais importantes para aumentar a produtividade no campo. A Secretaria de Agricultura atua junto à Fiperj apoiando o desenvolvimento aquícola e oferecendo condições operacionais para exercício do trabalho. A tilápia já é o pescado mais cultivado do país, vem ganhando espaço no mercado e caiu no gosto dos fluminenses. Estamos viabilizando constantemente incentivos para que a produtividade aumente ainda mais”, ressaltou o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.
A Fiperj possui quatro unidades de pesquisa e produção, cujo objetivo é desenvolver estudos aplicados e produzir alevinos, atuando diretamente no fomento a todo o setor produtivo. Esse lote tem como destino o Centro de Treinamento em Aquicultura de Rio das Flores, no Vale do Café, e a Unidade Didática de Piscicultura, Pesquisa e Produção de Cordeiro, na Região Serrana.