Economia
EUA e Reino Unido barram petróleo da Rússia, enquanto UE quer reduzir dependência do gás
Joe Biden anunciou a proibição da importação do petróleo, gás e carvão da Rússia
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(Foto: Reprodução / Youtube)
O preço do gás disparou após a Rússia ameaçar cortar o fornecimento para a Europa como resposta às sanções econômicas impostas pelos países ocidentais após a invasão da Ucrânia. A ameaça russa fez o preço da commodity disparar no mercado europeu nesta terça-feira. As cotações do principal contrato de referência chegaram a subir 30%, mas depois perderam fôlego.
A ameaça de Moscou acontece no momento em que a União Européia busca alternativas para ser menos dependente do gás russo. Já o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a proibição da importação do petróleo, gás e carvão da Rússia. É a mais nova sanção ao país, que é um grande produtor mundial de combustíveis fósseis.
O Reino Unido decidiu aderir ao embargo, e vai eliminar gradualmente as importações de petróleo e derivados russos até o fim de 2022, disse o primeiro-ministro Boris Johnson. Os anúncios foram feitos poucos minutos depois de a Comissão Européia ter divulgado os planos para reduzir a dependência de gás e energia oriundos da Rússia.
Segundo o anúncio oficial, o objetivo é que o bloco diversifique as fontes de energia e se torne mais autossuficiente “bem antes de 2030”. Até o momento, EUA e os aliados haviam poupado o setor de energia nas sanções impostas à Rússia pelo Ocidente, pois a Europa é muito dependente do gás russo, principalmente a Alemanha.
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