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Em novembro, vendas no varejo recuam 0,4%

Cinco das oito atividades recuam na comparação com outubro

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Pessoas no mercado
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em novembro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista recuou 0,4% na comparação com outubro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, havia tido variação positiva de 0,4%. A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em novembro.

PeríodoVarejoVarejo Ampliado
Volume de vendasReceita nominalVolume de vendasReceita nominal
Novembro / Outubro*-0,40,1-1,8-0,4
Média móvel trimestral*0,20,80,00,7
Novembro 2024 / Novembro 20234,710,42,17,0
Acumulado 20245,09,04,47,6
Acumulado 12 meses4,68,54,07,1
*Série COM ajuste sazonal    
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas 

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 4,7% em relação a novembro de 2023, 18ª taxa consecutiva no campo positivo. O acumulado no ano chegou a 5,0%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,6%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral ficou estável (0,0%). Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado teve alta de 2,1%, acumulando no ano alta de 4,4% ante o mesmo período de 2023 e de 4,0% em 12 meses.

Cinco das oito atividades recuam na comparação com outubro

Em termos setoriais, houve predominância de taxas negativas, atingindo cinco das oito atividades pesquisadas. Móveis e eletrodomésticos (-2,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%) registraram taxas negativas. Já Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,4%) tiveram alta na passagem de outubro para novembro.  

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou aumento de 10,2% nas vendas frente a novembro de 2023, 21º ponto positivo consecutivo de crescimento (o último mês a registrar variações negativas na base interanual foi fevereiro de 2023: -0,5%). O setor, para o indicador interanual, obteve a segunda maior influência no campo positivo, somando 1,0 p.p. ao total de 4,7% do varejo. Em relação ao acumulado, o ritmo é de desaceleração no crescimento, uma vez que os resultados até outubro e novembro são 14,9% e 14,4%, respectivamente. Nos últimos 12 meses, o resultado de 13,5% até novembro de 2024 é maior em 0,1 p.p. ao acumulado até outubro.

O setor de Tecidos, vestuário e calçados apresentou crescimento de 8,0% nas vendas frente a novembro de 2023, sétimo resultado não negativo seguido (2,0% em maio, 0,0% em junho, 5,6% em julho, 5,8% em agosto, 3,5% em setembro e 7,9% em outubro). No indicador interanual, dos 11 meses apurados em 2024, apenas três apresentaram resultados negativos: fevereiro, com -0,5%, março, com -0,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior e abril, com -3,7%. No ano, o acúmulo é positivo e crescente: 1,5% até setembro, 2,1% até outubro e 2,7% até novembro. O mesmo cenário se apresenta para o acumulado dos últimos 12 meses: 1,3% até setembro, 2,2% até outubro e 2,4% até novembro.

O segmento de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou seu sétimo mês consecutivo de crescimento para o indicador interanual: 5,4% em novembro. O desempenho do setor segue sendo positivo desde julho de 2022, com exceção de um único mês: abril de 2024 (-1,3%). O segmento também exerceu a maior influência na composição da taxa global do varejo, contribuindo com 2,8 p.p. do total de 4,7%. Com isso, a atividade continua próxima do valor mais alto da série histórica do índice de base fixa, estando, em novembro, 0,1% abaixo do nível recorde, que aconteceu em outubro. No ano, o acúmulo é de 5,2% até novembro, estável há três meses. Nos últimos 12 meses, o acúmulo também é positivo até novembro (5,2%).

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