Durante evento no BNDES, Aloizio Mercadante diz não acreditar em queda da taxa básica de juros durante reunião do Copom - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Brasil

Durante evento no BNDES, Aloizio Mercadante diz não acreditar em queda da taxa básica de juros durante reunião do Copom

Presidente do banco também criticou ruídos políticos que afetam a economia

Publicado

em

(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante falou da política econômica do país durante evento na sede do banco, no Centro do Rio, nesta terça-feira (18). Segundo ele, o Brasil tem a maior taxa de juros reais do planeta, mas ele não acredita que na reunião do Copom, que vai ser concluída nesta quarta-feira, haja diminuição da taxa Selic.

“E nós vamos continuar trabalhando para ter um juros baixo, para a gente poder ganhar competitividade que é o último fator que nós precisamos, porque com todas as melhoras macroeconômicas nós temos a segunda taxa de juros real maior do planeta e eu disse isso, inclusive ao presidente do Banco Central no último debate que nós tivemos, nós temos que analisar a fundo esse modelo porque ele precisa ser repensado, porque você aumenta as reservas cambiais, bate recorde de exportação, bate recorde de renda, inflação sob controle e juros nesse nível nós precisamos repensar, mas eu não sei se tem espaço de manobras no curto prazo, acho que não tem”.

Mercadante também disse que os ruídos políticos têm atrapalhado a economia do país.

“O ruído político, porque quando nós chegamos no governo, o ruído era gigantesco. Que o Brasil não ia crescer, só ia crescer 0,8%, que a inflação não ia ter contorno, não foi nada como isso que aconteceu. O PIB cresceu ano passado 2,9%. E aí o mercado disse que se surpreendeu, se surpreendeu que a inflação caiu, se surpreendeu com a taxa de emprego, se surpreendeu com o mercado de trabalho. Então eu acho que vai ficar surpreso de novo, porque os dados são muito fortes, muito consistentes, nós temos um problema fiscal. Nós, os Estados Unidos, a União Europeia, o Japão”, as principais economias do mundo hoje têm pouquinho”, disse ele.

Continue lendo