Capital Fluminense
Defesa do Consumidor: atenção máxima nas compras de fim de ano
De acordo com ela, é preciso muita atenção no momento da compra de produtos embalados
Com a proximidade do Natal e do Ano Novo os consumidores começam uma verdadeira corrida aos supermercados e lojas, seja para a compra de produtos da ceia, como também brinquedos e eletrônicos.
Para orientar o consumidor nessa hora, a presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da CMRJ, vereadora Vera Lins (Progressista), dá algumas dicas para que não se acabe levando para casa gato por lebre.
De acordo com ela, é preciso muita atenção no momento da compra de produtos embalados, principalmente ao prazo de validade, que deve estar em local de fácil visualização. Além disso, no caso dele desconfiar do peso de produtos embalados como nozes, passas, bacalhau e panetones, o consumidor pode utilizar uma balança do próprio mercado.
“Se a diferença for muito grande, mesmo com uma balança comum é possível verificar a irregularidade. Por exemplo, se o produto apresentar peso igual ao informado na embalagem é sinal de que há algum problema, pois o peso da embalagem deve ser descontado desse total”, explica ela.
Em relação aos brinquedos, ela pede que algumas observações sejam feitas pelos responsáveis na hora da compra, como por exemplo, verificar a existência do selo do Inmetro, se há identificação do fabricante, do importador e as advertências quanto ao seu uso, que devem estar impressas com letras legíveis e em língua portuguesa.
Os pais devem ainda verificar se o produto comercializado é adequado para a idade da criança, já que alguns brinquedos, mesmo aqueles certificados pelo Inmetro, possuem restrições de uso para determinada faixa etária. As tradicionais luminárias (pisca-piscas) também devem ser alvo de muita atenção por parte do consumidor, que precisa observar se consta a indicação da tensão que deve ser usada, a existência do selo do Inmetro e o nome do importador.
Em relação a compra de vestuários é importante também que se observe se na etiqueta do produto consta a marca do fabricante, o CNPJ da empresa, a composição do tecido e os cuidados de conservação e lavagem, já que muitos podem acabar por acarretar problemas alérgicos, que a etiqueta traga o país de origem e que as informações estejam em português.
“O consumidor deve sempre comprar em lojas legalizadas e exigir a nota fiscal, pois ela é a principal garantia no caso de algum problema. Não se deve esquecer também de retirar grampos e plásticos antes de entregar o brinquedo para as crianças, já que são objetos que podem causar algum tipo de dano”, acrescentou.
No caso de alguma irregularidade encontrada, consumidor pode reclamar ou denunciar um direito violado através do Facebook, no endereço https://m.facebook.com/ComissaoMunicioalDeDefesaDoConsumidorRJ e registrar sua reclamação. Ele também pode encaminhá-la pelo e-mail [email protected], e postá-la no site www.camara.rj.gov.br clicando no “reclame aqui” do link da Defesa do Consumidor, ou pelo telefone 0800 285 2121.