Economia
Bolsonaro celebra aprovação da PEC dos Precatórios no Senado e afirma que quem ganha é o Brasil
Chefe do Executivo ainda voltou a dizer que a proposta não representa um calote e assegurou que "quem tem para receber até R$ 600 mil receberá"O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), comentou no final da tarde desta quinta-feira (02), durante a solenidade de lançamento do Auxílio-Gás e do programa Alimenta Brasil no Palácio do Planalto, a aprovação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. A medida em questão abre espaço fiscal para viabilizar o pagamento do benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil, a partir do ano que vem.
No discurso, após comemorar a aprovação do nome de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro agradeceu aos parlamentares que votaram favoravelmente à PEC dos Precatórios. O chefe do Executivo voltou a dizer que a proposta não representa um calote e destacou que quem ganha com isso é o Brasil.
“A última boa notícia também vem agora. Depois de passar pela Câmara, o Senado Federal, vem a aprovação, já em segundo turno, da PEC dos Precatórios. Deixo bem claro que não é a PEC do Calote. Nós tínhamos previsto pagar na casa dos R$ 30 bilhões para o ano que vem, mas uma decisão do STF elevou em mais aproximadamente R$ 40 bilhões dentro do teto. Simplesmente, não tínhamos como ter um orçamento razoável para o ano que vem. Então, ao se propor para o Congresso o parcelamento dos precatórios, ficou bem claro que quem tem para receber até R$ 600 mil receberá. E quem tem dívida superior a isso, será parcelado”, afirmou.
“Ganha o Brasil. Nos dá uma força, inclusive, para mais que dobrar o valor do ticket médio do antigo Bolsa Família, o Auxílio Brasil de R$ 192 para R$ 400. É o governo federal em parceria com a Câmara e o Senado fazendo o seu papel, buscando a transição do que a gente espera, se Deus quiser, do fim da pandemia com a normalidade”, completou o chefe do Executivo.
A chamda PEC dos Precatórios foi aprovada pelo Senado em dois turnos nesta quinta, mas os senadores fizeram uma série de mudanças no texto. O regimento prevê então que a versão alterada seja submetida a uma nova análise da Câmara dos Deputados. Algo que, segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), só deve acontecer em 2022.