'Auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode sim ser renovado', afirma Guedes - Super Rádio Tupi
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Economia

‘Auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode sim ser renovado’, afirma Guedes

Ministro da Economia deu a declaração durante participação na videoconferência "Diálogos com a Indústria", realizada pela Coalizão Indústria

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Imagem Paulo Guedes em Brasília
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Paulo Guedes em Brasília

Ministro da Economia deu a declaração durante participação na videoconferência “Diálogos com a Indústria”, realizada pela Coalizão Indústria
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou, nesta quinta-feira (27), que o governo federal poderá prorrogar mais uma vez o auxílio emergencial. De acordo com Guedes, a nova rodada do benefício irá ocorrer caso a vacinação contra Covid-19 não siga o ritmo esperado e o Brasil continue a registrar um número elevado de casos e de mortes provocadas pelo coronavírus.

“O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, a doença continuar fustigando, as mortes continuam elevadas, a vacina por alguma razão não está chegando, tem que renovar”, afirmou Guedes.

A declaração do ministro da Economia aconteceu durante a participação dele na videoconferência “Diálogos com a Indústria”, realizado pela Coalizão Indústria. O evento realizado nesta manhã foi marcado pela invasão de hackers, que colocaram fotos e frases obscenas.

No seu discurso, Guedes disse ainda que, caso seja necessário, pode ser decretado novamente estado de calamidade pública, a exemplo do que aconteceu em 2020. Isto liberaria mais facilmente gastos emergenciais relacionados com a pandemia.

“Não é nossa expectativa hoje (renovar o auxílio). Nossa expectativa é que está avançando a vacinação, mas vamos observar. Achamos hoje que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário”, completou.

Vale lembrar que a atual rodada do auxílio emergencial foi expedida pelo Congresso Nacional em março deste ano. Nesta nova etapa, serão quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375 reais, pagas até o próximo mês de julho, pela Caixa Econômica Federal.