Auxílio-doença ameaçado: O que fazer para evitar a suspensão? - Super Rádio Tupi
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Economia

Auxílio-doença ameaçado: O que fazer para evitar a suspensão?

O desafio do Auxílio-Doença no contexto atual

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Créditos: depositphotos.com / AngelaMacario

O auxílio-doença, atualmente conhecido como benefício por incapacidade temporária, é um suporte vital para os segurados do INSS. No entanto, um dado alarmante é que até 90% das solicitações são negadas após a avaliação presencial, levantando questionamentos sobre a eficácia do atual sistema de avaliação.

A implementação da tecnologia Atestmed pelo INSS representou um avanço significativo ao permitir perícias médicas digitais. Apesar de reduzir as filas e agilizar o atendimento, a ferramenta não garante estabilidade no auxílio-doença. Muitos benefícios são cortados posteriormente, destacando a necessidade de melhorias no processo de concessão.

Por que o Índice de Recusas no Auxílio-Doença é tão Alto?

O elevado índice de recusas está relacionado tanto ao uso do Atestmed quanto ao método inicial de concessão dos benefícios. O sistema Atestmed pode autorizar quase metade dos benefícios com base apenas na análise documental, sem exigir inicialmente uma perícia presencial. Tal abordagem, embora prática, pode resultar em concessões a pessoas que não estão completamente incapacitadas segundo os padrões do INSS.

Este cenário desencadeia debates sobre a urgência de aprimorar o processo, assegurando avaliações mais rigorosas e justas. Ajustes no sistema são fundamentais para que o benefício seja apropriado e chegue a quem realmente necessita dele.

Como Funciona o Sistema Atestmed?

O Atestmed facilita a concessão do auxílio-doença, mas enfrenta desafios em garantir que apenas os necessitados recebam o benefício. Muitas aprovações ocorrem com diagnósticos superficiais ou tratamentos simples, destacando a importância da perícia presencial para identificar concessões indevidas.

Fatores críticos incluem o uso correto do Código Internacional de Doenças (CID), previsões precisas de incapacidade e atestados médicos bem elaborados. A ausência de fiscalização rigorosa pode comprometer a eficiência do sistema.

Quais São as Novas Diretrizes do Auxílio-Doença?

Celular com a logo do INSS (Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb)

Para enfrentar essas questões, o INSS está implementando um novo sistema que promete maior eficácia no processamento dos pedidos de auxílio-doença, incluindo:

  • Triagem mais eficaz das solicitações.
  • Ajuste automático dos prazos de concessão conforme a doença e perfil do segurado.
  • Redução de fraudes relacionadas ao Atestmed.

Essas reformas buscam assegurar que o auxílio-doença seja direcionado corretamente, proporcionando um atendimento mais justo e eficiente, fortalecendo o sistema, reduzindo fraudes e otimizando a distribuição do benefício.

Perguntas Frequentes sobre o Direito ao Auxílio-Doença

Para ter acesso ao auxílio-doença, o segurado deve possuir incapacidade total comprovada, necessitando se afastar das atividades laborais. É crucial que a incapacidade seja exclusivamente total.

Além disso, é necessário que:

  • As contribuições com o INSS estejam em dia ou dentro do período de graça.
  • Se a qualidade de segurado for perdida, sejam realizadas seis contribuições antes de ter direito novamente.
  • Sejam realizadas ao menos 12 contribuições antes do afastamento, exceto em casos de acidente de trabalho ou doenças graves.
  • A necessidade de afastamento seja superior a 15 dias.

Com esses critérios, espera-se que as novas diretrizes tragam melhorias significativas para os segurados, simplificando e acelerando o processo de solicitação e revisão, beneficiando tanto os usuários quanto a eficiência da gestão dos recursos do INSS.

2 comentários

1 comentário

  1. Valdir de Araújo Silva

    6 de novembro de 2024 em 21:01

    Estou afastado da empresa que trabalho,tava recebendo auxílio doença foi marcado uma nova perícia, e foi negado, mais pasmem a pericia não durou três minutos, o perito não olhou minha documentação, como atestado e receitas não deixou eu nem concluí o meu depoimento sobre meu problema de saúde que é sequela de hanseníase. Agora eu pergunto, quais os critérios para o perito analizar a pericia que pra mim não existiu, simplesmente ele negou sem analizar nada, nem eu e nem documentação, só pegou minha identidade e fez três perguntas, quantos anos eu tinha, se eu tinha sido operado e se eu vinha recebendo benefícios

  2. Lourdes da cruz cauduro

    6 de novembro de 2024 em 18:51

    Eu fiquei encostada 2anos e alguns meses mas continuo sem condições de retorno ao trabalho mas a perita do INSS me reprovou duas vezes fiz o retorno ao trabalho mas não consegui trabalhar nem um dia ainda

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