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Auxílio Brasil e melhora no mercado de Trabalho fazem desigualdade cair para o menor nível em uma década

Informações fazem parte da ‘PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes 2022’

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Governo altera regras sobre o empréstimo de consignado do Auxílio Brasil; especialista explica (Foto: Marcelo Camargo/ Reprodução: Agência Brasil)
Governo altera regras sobre o empréstimo de consignado do Auxílio Brasil; especialista explica (Foto: Marcelo Camargo/ Reprodução: Agência Brasil)

A recuperação do mercado de trabalho e o pagamento do então Auxílio Brasil no valor de R$ 600, em 2022, trouxeram melhora no rendimento e no nível de desigualdade, que chegou ao menor patamar em 10 anos.

As informações fazem parte da “PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes 2022”, que foi divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de Gini domiciliar per capita, que mede a desigualdade, passou de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022, menor valor desde 2012, início da série histórica. O indicador varia de 0 e 1, onde quanto mais perto de zero, menor é a desigualdade de renda; e quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade.

A analista do IBGE, Alessandra Brito, aponta que apesar da diminuição, a desigualdade do país ainda é alta, quando comparada com outros.  Em 2022, a renda do 1% mais rico (cuja renda domiciliar per capita é de R$ 17.447) era 32,5 vezes o rendimento médio dos 50% que ganham menos (R$ 537). Em 2021, essa razão era de 38,4 vezes.

Segundo o IBGE, parte da melhora na renda teve relação com o aumento no valor do programa do Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família durante o governo Bolsonaro e cujo valor passou de R$ 400 para R$ 600 no segundo semestre de 2022.