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Capital Fluminense

Polícia Civil afirma que médico colombiano socorreu diarista após hidrolipo

Imagens de câmeras de segurança e depoimento confirmaram a versão apresentada por Brad Castrillon

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Maria Jandimar, de 39 anos, morreu após procedimento estético
Maria Jandimar, de 39 anos, morreu após procedimento estético - Foto: Reprodução/Redes Sociais
Maria Jandimar, de 39 anos, morreu após procedimento estético

Maria Jandimar, de 39 anos, morreu após procedimento estético – Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil concluiu através de imagens de câmeras de segurança e de depoimentos que o médico colombiano Brad Castrillon socorreu a diarista Maria Jandimar, de 39 anos, na última sexta-feira (17), por cerca de 30 minutos, antes da mulher morrer no estacionamento do Carioca Office, na Zona Norte do Rio, onde a clínica é situada.

A possível omissão de socorro era algo questionado pela família da diarista, porém o médico não é mais investigado por isso. No entanto, os agentes ainda apuram a denúncia de negligência com relação ao procedimento estético. A mulher passou por uma hidrolipo e morreu momentos depois.

Para a Super Rádio Tupi, a defesa de Brad Castrillon disse que que “foram colhidos dois depoimentos de funcionários que trabalham no Carioca Office e presenciaram o socorro prestado pelo Brad, bem como ausência de intenção de se evadir do local. Assim, evidente que restou provada a boa conduta do médico”.

O médico chegou a afirmar em depoimento que Maria Jandimar não teria lhe informado que sofria de arritmia cardíaca, porém a informação foi desmentida pelo advogado da família.

“O que a família quer é justiça. Muito embora ele não esteja sendo denunciado pela omissão de socorro, Brad [disse] em depoimento que Maria Jandimar tinha arritmia cardíaca. Essa tese a família enxerga como cheia de crueldade, uma vez que coloca palavras na boca de uma pessoa que hoje não tem mais vida graças à negligência dele”, disse o advogado que representa a filha da diarista e o marido, Cristiano Vieira.