Capital Fluminense
Força-tarefa demole esconderijo usado por Adriano da Nóbrega em Grumari
O miliciano ficava no local até fugir para a Bahia
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A casa ficava em uma área ambiental de Grumari – Foto: Divulgação
A força-tarefa criada para combater ocupação irregular do solo, formada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Polícia Militar Ambiental demoliu, nesta quinta-feira (28), uma casa que pertencia a Luis Carlos Felipe Martins, conhecido como “Orelha”, braço direito de Adriano da Nóbrega, que representava o alto comando da organização conhecida como “Escritório do Crime”. O imóvel ficava no Parque Municipal de Grumari, na Zona Oeste da capital.
Nos fundos da residência, de 100 metros quadrados, havia uma trilha com acesso a um abrigo, em local de mata fechada, onde ex-capitão Adriano se escondeu, antes de ser morto num sítio em Esplanada, na Bahia, após confronto com a Polícia Militar, em fevereiro de 2020.
Já “Orelha” foi morto às vésperas da Operação Gárgula, em 20 de março passado, em Realengo. Na ocasião, ele foi denunciado junto à I Vara Criminal Especializada da Capital por crimes de associação criminosa, agiotagem e lavagem de dinheiro.
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O imóvel, de 100 metros quadrados, foi demolido nesta quinta-feira (28) – Foto: Divulgação/SMAC
A casa foi construída irregularmente em 2018, dentro de unidade de proteção integral gerida pela Prefeitura do Rio. Segundo fontes, a viúva do ex-sargento Orelha vinha tentando vender o imóvel por R$ 150 mil, mesmo diante da impossibilidade de legalizá-lo. Por esta razão, um vigia vinha tomando conta do imóvel.
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