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Construção movimentará quase R$ 800 bilhões na economia brasileira até 2026, aponta Firjan

Os assuntos relacionados ao setor estarão em debate no Rio Construção Summit, o maior evento do setor construção no Brasil, nesta terça-feira (19)

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Rio de Janeiro - Trabalhadores da construção civil, operários reformam telhado de imóvel em obras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
(Fernando Frazão/Agência Brasil)

Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que a indústria da Construção movimentará R$ 796,4 bilhões na economia brasileira até 2026. O montante considera R$ 663,6 bilhões em investimentos em habitação e infraestrutura e R$ 132,8 bilhões relacionados à demanda por insumos da cadeia produtiva.

“A indústria da Construção é uma das maiores indutoras do desenvolvimento. Além de todo o potencial das obras, a cadeia produtiva contempla diversas atividades”, ressaltou Marcelo Kaiuca, presidente do Fórum Setorial da Construção Civil da Firjan.

Os assuntos relacionados ao setor estarão em debate no Rio Construção Summit, o maior evento do setor construção no Brasil, nesta terça-feira (19) no Píer Mauá. O prefeito Eduardo Paes participará da abertura do evento. O Rio Construção Summit vai até a próxima quinta-feira (21) e reúne especialistas nacionais e internacionais para debater o cenário da construção civil.

O estudo também sinaliza que o investimento de R$ R$ 796,4 bilhões tem potencial para gerar 2,4 milhões de empregos em cada ano de execução das obras previstas.

Habitação é destaque com previsão de R$ 316,7 bi em investimentos

Dos R$ 663,6 bilhões, o estudo destaca que a previsão é de que a área de habitação receba R$ 316,7 bilhões, relacionados ao programa Minha Casa Minha Vida. Para a área de infraestrutura, considerando, por exemplo, investimentos em rodovias, ferrovias e saneamento, estão previstos R$ 346,9 bilhões. Entre os investimentos atrelados à cadeia produtiva (R$ 132,8 bilhões), destacam-se R$ 28,48 bilhões do setor de minerais não metálicos e R$ 18,31 bilhões da metalurgia.

O presidente do Sinicon, Claudio Medeiros, comentou os investimentos relacionados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Os valores apresentados para o Novo PAC são uma injeção de ânimo no setor de Infraestrutura. Tenho a certeza de que iremos vivenciar nos próximos anos uma nova época de crescimento, de criação de oportunidades, de geração de empregos e renda. É isso que precisamos para a reconstrução de nossa engenharia nacional e juntamente do nosso Brasil”, ressalta Claudio Medeiros.

O presidente do CBIC, Renato Correia, também fala sobre a importância dos investimentos e da união de esforços. “O estudo mostra a força do setor. Porém, os nossos desafios para entregar um PAC e um Minha Casa, Minha Vida são enormes, exigindo a união dos governos estaduais e do governo federal, sociedade e iniciativa privada”, diz Renato Correia.

A análise por regiões mostra que o Sudeste receberá o maior volume de recursos (R$ 233,17 bilhões). Em seguida estão o Nordeste (R$ 204,13), o Norte (R$ 85,60), o Centro-Oeste (R$ 73,33) e o Sul (R$ 67,35). “Temos ótimas oportunidades para enfrentar os desafios do déficit habitacional e de infraestrutura e para dinamizarmos a economia. Isso será de extrema relevância para o crescimento do país, mas é importante que o planejamento dos projetos seja seguido”, pontua Claudio Hermolin, presidente do SindusconRio.  

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