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Coronavírus

‘Cidinha Livre’: Presidente do Sindicato dos Petroleiros fala sobre casos de Covid-19 na plataforma P26

Cerca de 46 prestadores de serviço da Petrobrás foram infectados no local

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(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Cerca de 46 prestadores de serviço da Petrobrás deixaram a plataforma P26, em Macaé, na Bacia de Campos, nos últimos 12 dias com suspeita de Covid-19. A pauta foi assunto do programa “Cidinha Livre”, desta terça-feira (28).

Durante a entrevista, o Presidente do Sindicato dos Petroleiros, Teseu Bezerra, afirmou que a situação na plataforma é muito grave. Segundo ele, há  diversos embarcados contaminados.

“A Pandemia já está espalhada. As pessoas estão embarcando boas e desembarcando doentes, inclusive antes do fim da jornada de trabalho. Nós temos trabalhadores que estão entubados na UTI. Hoje, nós temos 80 trabalhadores embarcados na P26 e cerca de 4.00 em toda a Bacia de Campos.”, afirmou.

A P26 é a plataforma que mais preocupa os trabalhadores em função do número de casos que não para de crescer. Os tripulantes com sintomas são testados, mas quem não apresenta sinais da doença não consegue realizar o teste para diagnosticar a presença ou não do novo coronavírus. O sindicato denuncia que a Petrobras estaria omitindo informações sobre o caso.

Em nota, a Petrobrás afirmou que reforça o compromisso com o cuidado e proteção dos petroleiros e que, caso algum colaborador teste positivo para a Covid-19, não vai divulgar o resultado dos testes para a população.

Confira a nota completa abaixo:

“Reforçando nosso compromisso com o cuidado e proteção dos nossos colaboradores, incluindo seus familiares e pessoas próximas, a Petrobras não vai informar quando algum colaborador tiver confirmação ou complicações decorrentes da Covid-19. A companhia entende que, em linha com nosso valor de respeito às pessoas, a garantia da privacidade e do sigilo médico se sobrepõe nessas situações. A companhia monitora todos os casos suspeitos entre nossos colaboradores, dentro ou fora das nossas unidades, desde o primeiro reporte de sintomas. Tomamos todas as medidas preventivas para evitar o contágio nesses casos, além de orientar o colaborador e seus familiares por meio das nossas equipes de saúde, seguindo as definições das autoridades sanitárias. Informações individuais dos colaboradores devem ficar restritas aos profissionais de saúde, resguardando inclusive o sigilo médico. Desde o início da pandemia, a Petrobras adotou medidas preventivas em linha com as recomendações de autoridades sanitárias e órgãos reguladores. Essas medidas são propostas por um comitê de crise que acompanha diariamente a evolução do quadro de saúde mundial causado pela Covid-19, propondo ações preventivas de maneira tempestiva. Adotamos teletrabalho para colaboradores com atividades administrativas e para profissionais do grupo de risco em qualquer atividade. Nas unidades operacionais, implementamos o efetivo reduzido para a garantia da continuidade das operações e da segurança. Para o setor offshore, considerando a característica especial de confinamento, a companhia adotou medidas ainda mais rigorosas. Implementamos isolamento domiciliar monitorado e triagem médica no pré-embarque, com suspensão do embarque de quem apresentar qualquer sintoma. A bordo, as equipes são continuamente monitoradas e o desembarque é providenciado sempre que há reporte de sintomas respiratórios”.