Rivalidades dentro e fora das quatro linhas marcam quartas de final da Copa

Apenas oito seleções nutrem o sonho de levantar o troféu mais importante do futebol mundial no dia 18 de dezembro, em Doha, no Catar. Quatro buscam o topo do pódio pela primeira vez na Copa do Mundo. E todas terão pela frente um adversário que alguma vez passou pelo caminho em edições passadas.

O Brasil reencontra a Croácia, adversária nas primeiras rodadas das fases de grupos em duas ocasiões. Em 2006, vitória brasileira por 1 a 0, em Berlin. Já em 2014, desta vez na Arena Corinthians, nova vitória, mas de virada – 3 a 1 abrindo a campanha.

O vencedor do duelo entre brasileiros e croatas terá como adversário o vencedor do jogo com mais histórico em Copas dentre as oito equipes que seguem na disputa. Argentina e Holanda, no total, se enfrentaram cinco vezes. E todos bem marcantes.

Argentina x Holanda protagonizam rivalidade com maior histórico

Em 1974, apresentando o Carrossel para o mundo, Cruyff liderou a Holanda na goleada por 4 a 0. O troco foi dado quatro anos depois e com requintes de crueldade: vitória argentina por 3 a 1 na final da Copa de 1978. O resultado garantiu o primeiro título para os sul-americanos.

Outro encontro aconteceu 24 anos depois e com um gol antológico de Bergkamp, nos últimos minutos da partida, a Holanda venceu a Argentina por 2 a 1 nas quartas de final da Copa de 1998. Em 2006, o único duelo morno: 0 a 0 na fase de grupos. O placar se repetiu na semifinal de 2014 e os argentinos levaram a melhor avançando à final.

Países com históricos de guerras vão se enfrentar em campo

Na outra chave, existe um grande laço histórico entre os países dos dois jogos, mas são poucos os encontros em Copas. França e Inglaterra, que já foram inimigos e aliados e incontáveis guerras, somam apenas dois jogos. São duas vitórias dos ingleses – 1966 e 1982.

Portugal e Marrocos também tem as histórias entrelaçadas, principalmente quando o assunto envolve a migração muçulmana na Península Ibérica. Em Copas, uma vitória para os marroquinos, em 1986, e o troco dos portugueses em 2018, na Rússia.