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Bitcoin: por que a criptomoeda segue sendo notícia?

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Foto: Michael Förtsch / Unsplash

É quase impossível que hoje em dia uma pessoa minimamente informada não tenha ouvido falar de Bitcoin. A mais famosa das criptomoedas já tem mais de 15 anos de história, e segue sendo manchete em vários meios.

De lá para cá, esse ativo virtual se disseminou pelo mundo, deu razão à criação de corretoras e fomentou interesse de todo tipo, que vão desde pesquisas como “BTC to BRL converter” até o uso do Bitcoin como moeda nacional de certos países – sim, isso já está acontecendo.

Criada entre 2008 e 2009 pelo misterioso indivíduo (ou grupo de pessoas, ninguém sabe) que usava o nome Satoshi Nakamoto, o Bitcoin teve um salto e tanto para o produto financeiro que lá em 2010 foi usado para comprar 2 pizzas, usando a bagatela de 10.000 Bitcoins, em uma história famosa envolvendo a moeda.

Olhar para o passado do Bitcoin comprova sem sombra de dúvidas o crescimento do ativo e sua disseminação. Saber o que o futuro reserva, porém, é outro assunto, e requer uma análise mais aprofundada.

O que é o Bitcoin e por que ela se mantém relevante?

O Bitcoin surgiu por volta de 2009, e de lá para cá se tornou praticamente um sinônimo de criptomoeda. Antes de seguirmos, porém, vamos dar dois passos para trás e entendermos o que são criptomoedas.

Esse é o nome que se dá a uma moeda digital que é extraída diretamente da internet, através da tecnologia do blockchain. Essa tecnologia, por sua vez, é o que permite que uma criptomoeda seja “extraída”, ou “minerada” (termo mais usado na área) de sua fonte e colocada em circulação no meio digital.

Como o blockchain deixa um rastro digital inalterável, toda transação é rastreável e vai parar num imenso banco de dados, que é descentralizado e não-físico. Desse modo, todas as transações acontecem online, e não existe nenhum tipo de manifestação física do Bitcoin ou de outras criptomoedas.

As criptomoedas representam um tipo de moeda não-fiduciária, ou seja, diferentes do Real, Dólar, Euro e outras. Para começar, o cripto não é emitido por nenhum banco central, instituição governamental nem nada do tipo. Além do mais, ele não tem lastro e não é centralizado de forma alguma.

Como investir em Bitcoins?

Quando da sua criação, foi determinado que um total de 21 milhões de unidades de Bitcoin estariam disponíveis para serem mineradas. Minerar significa resolver um problema criptográfico, ou seja, criar uma solução para um algoritmo matemático, que por sua vez gera a BTC como recompensa.

Note que investir em criptomoedas como minerador é talvez a parte mais difícil, já que requer uma expertise enorme, além de equipamentos avançadíssimos tanto em hardware quanto em software.

Acima de tudo, a concorrência na área é hoje inimaginável, e promessas de ganhos miraculosos infestam a internet, algo o que se deve tomar extremo cuidado.

O jeito mais comum de lidar com Bitcoin e outras criptomoedas é através das corretoras, que em inglês recebem o nome de Exchange. São sites como a Binance, o maior e mais famoso do mundo, que servem como bolsas de valores para criptomoedas.

São nas corretoras que acontecem as transações, sendo que a Exchange em si serve como intermediária e provedora de ferramentas de segurança. Existem transações feitas por fora, no esquema P2P (Peer-to-Peer – pessoa para pessoa), mas não há garantias de segurança, e é preciso ter experiência e uma boa dose de malícia, por assim dizer, para driblar eventuais golpistas.

Disseminação da moeda

Não parece factível que o Bitcoin deixe de ser assunto para os próximos anos – muito pelo contrário. A moeda virtual está mais disseminada do que nunca, e já tem sido usada por alguns investidores como guardiã de valor para momentos de crise nas moedas fiduciárias, como aconteceu com o dólar, em meados de 2023.

Embora o Bitcoin e outras criptomoedas ainda sejam enxergadas com cautela, especialmente quando não se trata de stablecoins, seu uso segue em disseminação. Prova disso é o fato de alguns países agora aceitarem cripto como moeda nacional, sendo o melhor exemplo El Salvador.

O fato é que a Bitcoin segue sendo não apenas relevante, como cada vez mais protagonista no cenário econômico mundial, e isso não tem previsão para mudar. Sendo um ativo de unidades limitadas, porém crescimento ilimitado, é preciso ficar atento para a flutuação e variação de preço, que não raro atingem os dois dígitos de porcentagem.

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