Pablo Oliveira
Testamento avaliado em R$460 mi de Gene Hackman ignora filhos e pode ir para caridade
Filho do astro de Hollywood contrata advogado e pode iniciar batalha judicial
Duas semanas após a morte do ator Gene Hackman e de sua esposa, Betsy Arakawa, um detalhe inesperado veio à tona e está causando comoção em Hollywood. O testamento do astro, avaliado em cerca de R$ 460 milhões, simplesmente ignorou seus três filhos, levantando suspeitas sobre uma possível desavença familiar.
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Hackman, vencedor de dois Oscars, faleceu aos 95 anos, poucos dias após sua esposa Betsy, de 65 anos, ser encontrada morta em sua residência em Santa Fé, Novo México. De acordo com informações do TMZ, a causa da morte da esposa foi uma síndrome pulmonar causada por hantavírus, enquanto o ator sucumbiu a uma doença cardíaca semanas depois. Ainda segundo fontes próximas, Hackman enfrentava um avançado quadro de Alzheimer, o que explicaria a demora para o caso ser descoberto.
Mas o que mais chocou foi o conteúdo do testamento, assinado em 2005. Em seus documentos, Hackman nomeou Betsy como única beneficiária, sem incluir seus filhos Christopher, Elizabeth e Leslie, frutos de seu primeiro casamento. Com a morte da esposa, a fortuna bilionária pode ir integralmente para instituições de caridade, seguindo uma cláusula que prevê esse destino caso ambos falecessem com um intervalo de até 90 dias.
A situação se complica porque, segundo a legislação do Novo México, os bens do casal podem ser considerados patrimônio conjunto, exceto se houver um acordo pré-nupcial. Diante da incógnita sobre a partilha, Christopher Hackman, filho mais velho do astro, decidiu agir e contratou o advogado Andrew M. Katzenstein, especialista em disputas hereditárias. Esse movimento sugere que uma batalha jurídica pode estar prestes a explodir.
O TMZ ainda revelou que Gene Hackman já havia mencionado em entrevistas passadas que sua relação com os filhos era distante. Agora, resta saber se essa distância se tornará um embate judicial ou se a fortuna realmente seguirá para caridade.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Super Rádio Tupi.
