Quem tem histórico de queloide pode fazer tatuagem? Tatuadora explica

A cicatrização de uma tatuagem é um dos processos que mais causam dúvidas em pessoas que desejam eternizar uma marca na pele. Isso porque, caso não sejam seguidas as recomendações do profissional, há riscos de a arte apresentar intercorrências. Dentre os principais temores, é a queloide que tira o sono dos clientes.

Como o problema surge com a cicatrização de machucados mais profundos, a tatuadora Ale Rosa destaca que é possível prevenir o problema na tatuagem. Basta evitar estilos que agridam as camadas mais profundas da pele. “Quem tem histórico de queloide, precisa escolher um estilo de tatuagem menos agressivo para minimizar os risco da cicatrização desordenada acontecer. Um exemplo é a fineline, um traço mais delicado e mais superficial ”, revela.

Caracterizada por um aumento de tecido cicatricial, a queloide é causada pelo excesso de colágeno na pele durante a cicatrização, que apresenta um espectro rugoso, alto relevo e pode até mesmo coçar.

Com estúdio renomado em São Paulo, Ale Rosa tranquiliza que a queloide só se desenvolve em pessoas que já possuem tendência. Entretanto, com boa parcela dos clientes não tendo ciência do problema, a escolha do profissional é importante para prevenir o problema.
“Para prevenir uma possível queloide em uma tatuagem, é necessário que a pessoa escolha bem os profissionais, busque por tatuadores mais qualificados e com experiência para que a arte não pigmente em uma camada muito profunda da pele”, destaca.

No caso das tintas usadas no procedimento, a tatuadora afirma que o risco de alguma delas causar um queloide é baixo. “Existe um pequeno índice de pessoas com possíveis alergias aos pigmentos aprovados pela Anvisa no Brasil, por isso essas pessoas devem dar preferência para o uso de tintas nacionais, que são mais seguras. Caso a pessoa tenha uma predisposição a alergias variadas, o indicado é que ela escolha tatuagens com pigmento na cor preta”, explica Alê Rosa.