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Ciência e Saúde

INCA estima 16.660 novos casos de câncer de tireoide para 2024. Como diagnosticar a doença?

Doença atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional. É muito importante um diagnóstico precoce para o início do devido tratamento

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INCA estima 16.660 novos casos de câncer de tireoide para 2024. Como diagnosticar a doença? (Foto: Divulgação)
INCA estima 16.660 novos casos de câncer de tireoide para 2024. Como diagnosticar a doença? (Foto: Divulgação)

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, para este ano, são esperados 2.500 novos diagnósticos positivos para câncer de tireoide em homens e 14.160 em mulheres. Ao todo, 16.660 novos casos da doença no Brasil. Segundo o Instituto, o câncer na glândula tireoide é um dos dez tipos mais estimados para 2024.

A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional. É muito importante um diagnóstico precoce para o início do devido tratamento.

Alguns sinais sugestivos para a procura de um especialista e a realização de exames: sensação de cansaço contínua, queda de cabelo, aumento ou perda de peso sem motivo aparente, pele sem viço e unhas quebradiças.

Tendo a suspeita, o paciente pode ser encaminhado à realização de exames de imagem. “Nesse cenário, a ultrassonografia da tireoide é o exame mais indicado. Em algumas situações específicas, estudos cintilográficos pela Medicina Nuclear podem ser solicitados (Cintilografia da glândula tireoide)”, explica o médico especialista em medicina nuclear da Clínica Villela Pedras, Marcelo Mamede.

O que é ultrassonografia da glândula tireoide?

A ultrassonografia da glândula tireoide avalia a morfologia glandular e vascularização da glândula. Dessa forma, quando há um nódulo suspeito, as características ultrassonográficas (ex.: áreas hiper ou hipoecóicas) irão direcionar um provável diagnóstico. Na grande maioria das vezes, o estudo ultrassonográfico pode vir acompanhado de biópsia para melhor caracterização das alterações evidenciadas.

Na Medicina Nuclear, os nódulos são avaliados quanto à sua função. Dessa forma, a cintilografia da tireoide é um exame que busca determinar se um nódulo é hiper ou hipofuncionante. Em algumas situações, quando o nódulo for hiperfuncionante, o paciente pode vir a ser tratado com iodo radioativo.

O especialista afirma que é muito importante o monitoramento da doença após o diagnóstico feito e, por ser muito individual, as avaliações são determinadas pelo médico assistente, dependendo de cada caso.