Ciência e Saúde
Especialista orienta população a tomar dose de reforço e vacina contra gripe
Levantamento mostrou que no RJ, houve queda de 17% no volume de testes realizados, mas um aumento de 1 ponto percentual na positividade, em relação há uma semanaUm levantamento realizado pela rede Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, mostrou que no RJ, houve queda de 17% no volume de testes realizados, mas um aumento de 1 ponto percentual na positividade, em relação há uma semana. Já que no período de 13 a 19 de abril foi 9,61%o número de resultados positivos para Covid, enquanto na semana anterior de 6 a 12 de abril foi de 8,75% de resultados positivos para Covid.
O levantamento anterior, da rede Dasa, mostrava que a variante BA2 da Ômicron já era predominante no estado no início de abril. “Esta variante é mais transmissível, mas menos pessoas estão se infectando. Tivemos também uma redução importante no número de testes, embora isso possa ser relativizado, já que há o autoteste disponível, fazemos hoje menos da metade do que fizemos em janeiro. O que não pode ser esquecido é que duas doses de vacina não são o suficiente. Já que a variante surgiu e há disponibilidade da terceira dose, é crucial que as pessoas se imunizem com a dose de reforço. Duas doses não são suficientes frente a variante Ômicron”, esclarece o virologista da rede Dasa, José Eduardo Levi.
Com aglomerações e chegada de temperaturas mais amenas, é importante se imunizar contra gripe.
Semana Mundial de Imunização das Américas é lembrada de 24 até 30 de abril
A vacinação contra a gripe também é crucial em um momento em que as temperaturas caem e as aglomerações aumentam. A médica Paula Bruna Araújo, Gerente Médica do Laboratório Sérgio Franco, da rede Dasa, destaca que o imunizante disponível na rede privada é quadrivalente e já atualizado. “Disponibilizamos a vacina atualizada da gripe no Sérgio Franco. Essa é uma nova vacina, quadrivalente, que protege contra quatro vírus diferentes da gripe, e já está contemplada no imunizante a cepa H3N2 que gerou o surto de gripe no final do ano passado, além de oferecer cobertura para o H1N1 e mais duas cepas de influenza B. Vale destacar que as pessoas não devem acreditar em fake news. Todas estas vacinas são seguras e não adoecem”, esclarece Paula.
Até março deste ano, um levantamento feito pela Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, apontou mais de 400 casos de coinfecção por influenza e pelo SARS-CoV 2, da COVID-19, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. A atualização destes dados mostra que não há registros de coinfecção nos testes de abril no Rio, porém, com a crescente circulação de pessoas sem máscaras e a aglomeração por conta de feriados e festividades, é importante se vacinar para que o quadro epidemiológico evolua bem. “São vírus completamente diferentes e por isso a necessidade de se imunizar contra ambos”, destaca a médica. A Semana Mundial de Imunização das Américas é lembrada pela OPAS-OMS de 24 até 30 de abril, ou seja, no pós-carnaval, o que ajuda a reforçar o chamado à população.