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Ciência e Saúde

Especialista explica como mudanças repentinas de temperatura podem afetar o organismo

Organismo humano tem uma temperatura ideal para que todo o mecanismo funcione de maneira adequada e requer um tempo para se adequar às mudanças que são rápidas

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Especialista explica como mudanças repentinas de temperatura podem afetar o organismo
Especialista explica como mudanças repentinas de temperatura podem afetar o organismo (Foto: Divulgação)
Especialista explica como mudanças repentinas de temperatura podem afetar o organismo

Especialista explica como mudanças repentinas de temperatura podem afetar o organismo (Foto: Divulgação)

Durante o outono é comum mudanças bruscas na temperatura e tempo instável. E por isso, também há instabilidades na saúde por conta dos aumentos de casos das doenças respiratórias. Idosos e crianças acabam sendo os mais acometidos pela gripe e resfriados.

Essa mudança de temperatura repentina tem a ver com as correntes climáticas, como a massa de ar quente e frio, aquecimento nos polos e na área tropical alterando o clima nas localidades. De acordo com a epidemiologista, Ana Sodré, o organismo humano tem uma temperatura ideal para que todo o mecanismo funcione de maneira adequada e requer um tempo para se adequar às mudanças que são rápidas.

Essas variações são o que vemos no Rio de Janeiro, bastante prejudicial aos idosos e crianças, mais suscetíveis às doenças tempo no frio ou calor intenso, segundo a doutora.

“É preciso ter atenção ao tirar as roupas de frio guardadas há muito tempo do armário, elas são peças chaves para atacar quem sofre de asma, bronquites e alergias. As pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados, o que favorece a propagação de micro-organismos causadores de doenças”, conta.

Outro fator nos tempos frios é que crianças costumam beber menos água, assim como o idoso, que geralmente já é desidratado. Eles suam menos, mas urinam mais sem a reposição da quantidade certa de água no organismo.

Para a médica, os dias quentes demais também fazem um contraponto com o aparecimento de sintomas indesejados: “Ingerir menos água que o necessário poderá causar um desequilíbrio hemodinâmico, o que pode provocar tonturas, desmaios, torpor, mal estar, sensação de fadiga e até vômitos e diarreias, quando comem alimentos inadequados que podem causar infecções”, explica Sodré.

Dois períodos extremos que justificam o aumento de todos estes casos nos hospitais e Upas.

Gripe ou resfriado?

O resfriado é mais brando. A pessoa sente aos poucos que está doente, quando começam as dores no corpo e o nariz a escorrer. A gripe não, ela vem de uma vez e mais forte. De uma hora para outra você começa a sentir mal estar e ela é acompanhada de dois fatores principais, tosse seca e febre geralmente alta.

Por conta disso, a gripe pode afetar com mais agressividade pessoas com perfil de risco como idosos, crianças pequenas, obesos, gestantes, mulheres que acabaram de dar à luz e pessoas que têm doenças crônicas e/ou que tomam remédios para baixar a imunidade.

O melhor remédio é a prevenção.

 

Ana Sodré dá algumas medidas simples podem ser bastante eficazes.

– Manter os ambientes ventilados ao máximo.

– Evitar colocar a mão na boca e no nariz sem que esteja devidamente higienizada com sabão e álcool em gel e, principalmente, evitar o contato muito próximo com pessoas doentes.

– Deixar agasalhos e cobertores ao sol e se expor ao sol matinal sempre que possível.

– Preferir alimentos leves e ingerir bastante líquido