Carnaval
Unidos de Bangu divulga o samba-enredo que levará para Marquês de Sapucaí no Carnaval 2023
Obra irá embalar o enredo “Aganjú … A visão do fogo, a voz do trovão no reino de Oyó”, desenvolvido pelo carnavalesco Robson Goulart
A Unidos de Bangu divulgou o samba-enredo que levará para Marquês de Sapucaí no Carnaval de 2023. A agremiação optou em não realizar disputa e encomendou a obra que é assinada por Júnior Fionda, Tem-Tem Jr, Marcelo Adnet, Marcelinho Santos, Orlando Ambrósio, Dr. Gilberto, Domingos PS, Dudu Senna, Fábio Turko e Diego Nogueira.
O samba será defendido na Avenida pelo intérprete Pixulé e irá embalar o enredo “Aganjú … A visão do fogo, a voz do trovão no reino de Oyó”, desenvolvido pelo carnavalesco Robson Goulart. No ano que vem, a vermelha e branca será a terceira a se apresentar no sábado, dia 18 de fevereiro, pela Série Ouro.
Ouça abaixo o samba oficial da Unidos de Bangu para o Carnaval 2023:
Confira também a letra do samba:
UNIDOS DE BANGU 2023
Compositores: Júnior Fionda, Tem-Tem Jr, Marcelo Adnet, Marcelinho Santos, Orlando Ambrósio, Domingos PS, Dudu Senna, Fábio Turko e Diego Nogueira
Intérprete: Pixulé
Babá alapala obá
Sou Bangu menino aganju saravá
Babá alapala obá
Labareda que ninguém pode apagar
O quinto Alafim de Oyó
Recebe a força dos trovões
O dom de equilibrar o mundo
Olofin te faz guerreiro Sentinela dos vulcões
Agô… neto de oraniã
Filho de acajá
Justiceiro orixá
Quem cospe fogo contra a voz da opressão
Faz queimar intolerância
Apagar a escravidão
Amalá te ofereço
No dende e ajapá
IYÁ basé bota tempero
Na gamela o acaçá
Alujá chamou na terra
Inimigo debandou
Quem quer paz não faz a guerra
Não atiça o meu Xangô
Aos ibejis frutas e cocadas
Guaranás e bananadas
Fundamento e louvação
No mês de junho
Vejo as praças enfeitadas
Os balões e as bandeiras
De São Pedro e São João
São Jerônimo meu pai
Salve são judas Tadeu
Sincretiza a fé do preto
Que um dia se escondeu
Hoje livre no terreiro
Alumia de ajerê
O axé do macumbeiro
No Machado do poder
Ê… kabecilè caô
A maldade vira cinza
Na fogueira de Xangô