Carnaval
Milton Cunha ganha homenagem no Botequim do Mister
Animado e irreverente, carnavalesco foi o convidado especial do programaO Botequim do Mister no último sábado (05), recebeu um dos ícones do carnaval do Rio de Janeiro. Com seu habitual bom humor, o carnavalesco Milton Cunha lembrou a sua história no samba e como resolveu se transformar numa figura que fosse além da Marquês de Sapucaí.
– Depois de começar na Beija-Flor e passar por Unidos da Tijuca, União da Ilha e outras, vi que a minha imagem ficava muito vinculada àquela escola de samba. E eu não queria ser conhecido assim. Eu queria ser o Milton Cunha de todo o carnaval – afirmou.
E assim foi. Principalmente desde o seu último trabalho em escola de samba, em 2010, no Cubango, Milton Cunha se transformou numa espécie de agitador cultural da cidade. E contou no programa a sua inspiração.
– Eu cresci influenciado por Ricardo Amaral, Ricardo Araújo, Sargentelli, Albino Pinheiro e destes só o Ricardo Araújo está vivo. Eu me senti na obrigação de ocupar esse lugar pra ajudar o Rio a voltar a ser o que era nos anos 80, uma cidade agitada, que tinha uma alegria e uma noite maravilhosas. Isso foi se perdendo com o tempo – infelizmente.
Muito respeitado e grande conhecedor do carnaval, o artista recebeu uma placa da Super Rádio Tupi pelos serviços prestados à cultura brasileira. Além disso, foi homenageado com depoimentos de dirigentes de escolas de samba, sambistas e novos parceiros de trabalho que conheceu ao longo dos anos.
Selminha Sorriso
Rosa Magalhães
Renatinho (São Clemente)