Brasil
Zoom Fatigue – Excesso de videoconferência pode levar à exaustão
Fonoaudióloga Laila Wajntraub, CEO do Clube da Fala, recomenda cuidados específicos com a voz para não ocasionar problemas de saúde
(Divulgação)
A pandemia deixou todo mundo sem saber como reagir ao Coronavírus. Foi necessário se adaptar rapidamente para conseguir encarar essa realidade da melhor maneira possível.
O home office passou a ser rotina, visita de parentes e amigos foram proibidas, mas como fazer para dar continuidade na produtividade e amenizar a saudade dos entes queridos? A videoconferência passou a predominar, as aulas, reuniões de trabalho, comemorações e até na hora de se exercitar elas viraram necessárias.
Porém, depois de tantas vídeos conferências e diversos aplicativos para facilitar a nossa vida, chegamos em um momento de exaustão, a maioria das pessoas agora, se recusam a usar essa demanda se não for extremamente necessário.
Este esgotamento recebeu o nome de Zoom Fatigue ou Zoomdemia.
O excesso de uso das plataformas como Whatsapp Vídeo, Zoom e Skype tornaram a grande exposição na frente dos aparelhos eletrônicos em algo extremamente cansativo, gerando dores de cabeça, excesso de esforço do cérebro para interpretações e dores musculares.
A fonoaudióloga Laila Wajntraub, CEO do Clube da Fala, recomenda cuidados específicos com a voz para não ocasionar problemas de saúde:
“Estabeleça um intervalo de trinta minutos entre uma reunião e outra. Escolha um ambiente silencioso. Tenha uma postura ereta e adequada. Se alimente de três em três horas. Use o microfone para preservar a voz. Se alongar com frequência e se movimentar entre uma reunião e outra. Não consumir bebidas muito quentes ou geladas. Evitar bebidas alcoólicas. Evite ambientes com ar condicionado”, orienta.
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