Brasil
Vídeo: polícia investiga confusão entre PMs e foliões no Carnaval
Segundo testemunhas, a confusão começou quando foliões questionaram a presença policial e a ausência de desfiles oficiais na cidade
A Polícia Civil investiga um confronto entre policiais militares e foliões ocorrido na madrugada deste sábado (1º) no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher sendo imobilizada e agredida pelos agentes. Outras pessoas também ficaram feridas e foram detidas.
Segundo testemunhas, a confusão começou quando foliões questionaram a presença policial e a ausência de desfiles oficiais na cidade. O tumulto se intensificou após a ordem dos PMs para que o público deixasse a via.
Algumas foliãs resistiram, e os agentes deram voz de prisão, o que agravou a situação. Para dispersar o grupo, a polícia utilizou spray de pimenta e balas de borracha.
Já a Brigada Militar (BM) informou que a ação ocorreu para conter uma desordem na via pública e que instaurou um inquérito para apurar os fatos.
Os foliões detidos foram levados à 2ª Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (2ª DPPA) e liberados posteriormente.
Confira a nota da Brigada Militar na íntegra:
“A Brigada Militar, através do 9º BPM, informa que na madrugada deste sábado (1º), no bairro Cidade Baixa, durante o transcorrer da Operação Carnaval, ocorreu uma desordem envolvendo diversas pessoas que estavam obstruindo a via, sendo necessária a intervenção dos policiais militares no local.
Diante da hostilidade crescente e da tentativa de invasão do perímetro policial por populares, foram necessárias ações com o intuito de controlar e conter as agressões, a fim de restabelecer a ordem e a segurança pública, bem como preservar a integridade das pessoas, do patrimônio, das guarnições e de toda população presente no local.
Informamos que, de imediato, foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar os fatos e a Corregedoria-Geral da Brigada Militar está acompanhando as investigações sobre o caso.”
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