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Vazamento de gás pode ter causado incêndio que deixou casal e bebê mortos em Goiás

Moradores do condomínio relataram ter ouvido um estrondo no momento em que o fogo começou

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(Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Por Darcianne Diogo e Davi Cruz

Uma explosão de gás teria sido a causa do incêndio que deixou um casal e um recém-nascido de dois meses mortos na manhã desta terça-feira (27), no condomínio Parque das Árvores, no bairro Parque Rio Branco, em Valparaíso de Goiás. As informações são do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). Além do casal e do bebê, o cachorro de estimação da família também morreu.

O fogo começou por volta das 10h20 em um apartamento do sétimo andar. Moradores relataram ter escutado uma explosão, mas não sabiam o queera. O major Maurício Correia, do CBMGO, informou que a principal linha de investigação sobre o que teria provocado o incêndio seria uma explosão de gás. Os bombeiros, ao chegar, notaram que o sistema de encanamento apresentava fissuras. “Só a perícia poderá dizer, porque pode ter sido uma outra coisa que explodiu e interferiu no encanamento de gás”, explicou.

casal e o bebê, que morreram ao pular do sétimo andar, foram identificados pela polícia. Graciane Rosa de Oliveira, 35 anos, o marido, Luiz Evaldo, 28, e o filho dos dois, o pequeno Léo, de apenas 2 meses, estavam na varanda do apartamento quando o fogo começou. Segundo o CBMGO, o casal pulou junto com o bebê para escapar das chamas, mas eles não resistiram aos ferimentos.

Jorge Luiz, 33, mora no mesmo bloco no qual Graciane e Luiz residiam e relata ter escutado um estrondo. “Minha esposa correu imediatamente para a varanda e viu uma vizinha gritando e dizendo que tinha fogo. Não deu tempo de fazer nada. Pegamos as coisas e saímos correndo do apartamento”, detalhou. Ao sair do condomínio, o porteiro disse ter visto o corpo do casal no chão. “Foi muito assustador. Olhei uma vez e não consegui virar mais o rosto”, completou.

Todo o Bloco E do condomínio foi interditado e os moradores precisaram deixar os apartamentos. Não há, no entanto, previsão para a liberação. Os outros blocos continuam operando normalmente. Segundo os bombeiros, 15 pessoas que inalaram fumaça foram levadas para hospitais sem ferimentos.

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