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Brasil

‘Um retrocesso sem tamanho’, diz coordenador da Lava-Jato no Rio sobre Toffoli suspender investigações

Eduardo El Hage acredita que decisão de ministro do STF atinge quase todas as investigações de lavagem de dinheiro

Publicado

em

Agência Brasil

Nesta terça-feira, o coordenador da força-tarefa Lava-Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage, criticou a decisão do ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.

O magistrado suspendeu de todas as instâncias jurídicas do país, os inquéritos baseados em dados sigilosos e detalhados compartilhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e pela Receita Federal, sem a prévia autorização da Justiça. O pedido da suspensão veio do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

VEJA MAIS: Inquéritos com dados do Coaf são suspensos por Toffoli, a pedido de Flávio Bolsonaro

Hage classificou a atitude de Toffoli como “um retrocesso sem tamanho”.

“A decisão monocrática do presidente do STF suspenderá praticamente todas as investigações de lavagem de dinheiro no Brasil. O que é pior, ao exigir decisão judicial para utilização dos relatórios do Coaf, ignora o macrossistema mundial de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo e aumenta o já combalido grau de congestionamento do Judiciário brasileiro. Um retrocesso sem tamanho que o MPF espera ver revertido pelo plenário o mais breve possível”, disse o procurador.

 

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