Brasil
Tragédia no RS: governador pede união e descarta busca por culpados
Eduardo Leite participou de uma coletiva ao lado do presidente Lula. Até o momento, as chuvas provocaram a morte de 75 pessoas
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou em coletiva com o presidente Lula que não é hora de procurar culpados para a tragédia no estado.
“Preciso fazer um pedido aqui: não é hora de procurar culpados. Não é hora de transferir responsabilidades. A gente vai ter que trabalhar à altura do que o momento histórico nos exige”, afirmou.
Segundo Leite, a situação do Rio Grande do Sul é semelhante a um “cenário de guerra” e que conta com o apoio do governo federal.
“Queria agradecer, presidente, sua vinda pela segunda vez aqui, sua disposição de mobilizar forças e o governo inteiro para essa superação de um cenário de guerra. Sim, é um cenário de guerra no estado. E como um cenário de guerra, vai ter que ter também um tratamento do pós-guerra.”, declarou ele.
Além de Lula, também estavam na coletiva o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDS-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AP), e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
Até a última atualização desta reportagem, o governo do Rio Grande do Sul já havia confirmado 75 mortes em decorrência das chuvas. Ao todo, 332 municípios foram afetados por enchentes.
