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STJ decide que juiz da falência cuidará dos bens da G.A.S, do ‘Faraó dos Bitcoins’
STJ decide que a destinação dos bens da G.A.S., envolvida na Operação Kryptos, será feita pelo juízo falimentar, afastando a competência do juízo criminalA 2ª seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (9), que o juiz responsável pela falência da empresa G.A.S. é quem deve decidir o que será feito com os bens da companhia. A empresa está envolvida na Operação Kryptos, ligada ao empresário Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”.
A Operação Kryptos, que levou à prisão de Glaidson dos Santos, foi deflagrada pela Superintendência da PF no Rio de Janeiro em agosto de 2021 e foi responsável por uma das maiores apreensões de criptomoedas e valores, em espécie, somados, da Polícia Federal.
Foram cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e cerca de R$ 14 milhões em espécie, além de dezenas de veículos, relógios e joias.
O conflito de competência foi suscitado entre o juízo cível da 5ª vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo de falência, e o juízo criminal da 3ª vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que havia decretado a apreensão de bens no âmbito da referida operação.
Glaidson Acácio dos Santos, está preso desde agosto de 2021, acusado de liderar organização criminosa em um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas.