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Sem tomar posse, Decotelli deixa o Ministério da Educação

Professor Carlos Decotelli entregou carta de demissão, nesta terça-feira, ao Presidente Bolsonaro

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Foto: Reprodução

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O professor Carlos Decotelli entregou carta de demissão, nesta terça-feira, ao Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Decotelli, que teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (25), não celebrou nem a cerimônia de posse do cargo, planejada para hoje.

O presidente, que se reuniu com Decotelli na noite de segunda-feira , disse em uma rede social que há “inadequações” no currículo do ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, mas que Decotelli tem “capacidade” de ocupar o cargo. Apesar disso, o presidente não confirmou que o professor ficaria do ministério.

O nomeado para o Ministério da Educação havia marcado uma reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) nesta terça, mas cancelou sem informar o motivo e aumentou os rumores de não permanecer no cargo.

Na semana passada, o reitor da Universidade do Rosário, na Argentina negou que Carlos Alberto Decotelli tinha doutorado pela instituição. Nesta segunda (29) foi a vez da Wuppertal informar que o ministro não obteve nenhum título durante o tempo que ficou na universidade alemã.

“O senhor Carlos Decotelli cursou o doutorado em administração da Faculdade de Ciências Econômicas e Estatísticas da Universidade Nacional de Rosário, mas não o concluiu. Não completou todos os requisitos que são exigidos pela nossa regulamentação de doutorado, que exige a aprovação de uma tese final para obter o título de doutor. Portanto, não é doutor pela Universidade Nacional de Rosário”, disse o reitor da universidade.

Além disso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) afirmou nesta terça-feira (30), que Decotelli, não faz parte do quadro de professores efetivos da instituição. No currículo na plataforma Lattes, o nomeado para o cargo do MEC cita 18 vezes o vínculo institucional com a FGV, entre 2001 e 2018, como “professor” da fundação.