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São Paulo registra novo caso de varíola dos macacos

Caso foi detectado em um homem de 29 anos do interior paulista com histórico de viagens para Europa

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(Foto: Reprodução)

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou neste sábado (11) o segundo caso de varíola dos macacos no estado. A doença foi detectada em um homem de 29 anos, que está isolado em sua residência em Vinhedo, no interior paulista. 

De acordo com a Secretaria de Saúde, o caso é considerado importado já que o homem tem histórico de viagem à Portugal e Espanha. Ele teve os primeiros sintomas ainda na Europa. O resultado positivo foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, que ocorreu na última quarta-feira (8). 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que novas amostras do paciente foram coletadas e serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Na última quinta-feira (9), o governo paulista confirmou o primeiro caso no país: um morador da capital paulista que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, com boa evolução do quadro clínico.

Caso suspeito no RJ

Também neste sábado (11), a Secretaria Estadual de Saúde do Rio informou que está investigando um casos suspeito de varíola dos macacos em Macaé, no Norte Fluminense.

O homem é um paciente de 43 anos, que trabalha embarcado em uma plataforma de petróleo, local de interação com trabalhadores de diversas nacionalidades. O caso também está sendo acompanhado pelo Ministério da Saúde (MS).

Transmissão

A varíola dos macacos, em inglês, monkeypox, é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias. 

A doença pode ser transmitida ainda pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico contra a doença, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessário o cuidado e observação das lesões.

De acordo com a Secretaria de Saúde, os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.