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Reajuste dos condomínios supera inflação e terá mais aumento com aprovação da reforma tributária

Levantamento foi feito por startup de gestão condominial, que dá dicas de como economizar. Barra da Tijuca teve maior aumento, 9%

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Reajuste dos condomínios supera inflação e terá mais aumento com aprovação da reforma tributária (Foto: Divulgação)
Reajuste dos condomínios supera inflação e terá mais aumento com aprovação da reforma tributária (Foto: Divulgação)

Para quem é morador ou está procurando imóvel para alugar, cada vez mais o valor do condomínio traz preocupações. Um levantamento feito este mês pela Paquetá Condomínios, startup que chega ao mercado do Rio de Janeiro com novo formato de administração condominial, mostra que a taxa está pesando ainda mais no bolso das famílias. Nos últimos 12 meses, a média de aumento entre os quase 700 condomínios analisados foi de 8%, superando o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que foi de 5% no período.

Segundo a pesquisa, a Barra da Tijuca foi a região com o maior reajuste da cota condominial, de 9%. Já os bairros nobres da Zona Sul apresentaram aumento de 6,5%. Na Zona Norte, os reajustes dos condomínios para o período estão entre os mais baixos, apenas 4,5%, praticamente uma reposição das perdas com a inflação. Com a reforma tributária, o entendimento do setor é que a taxa deve aumentar, já a carga de impostos sobre serviços vai crescer e boa parte das despesas de um condomínio são justamente serviços.

“É um valor que pesa no orçamento, mas que poder ser diminuído com uma gestão profissional, adaptações nos prédios e mudanças nos hábitos dos moradores”, explica Douglas Coelho, head de operações da Paquetá Condomínios, que oferece soluções simples a valores aproximadamente 30% abaixo do que existe hoje em outras administradoras da cidade.

Mas com os condomínios cada vez mais caros, como reduzir esses custos? A equipe da Paquetá Condomínios explica que hoje, a taxa condominial varia de acordo com a região por conta das características mais comuns nos prédios de cada bairro. Além disso, os maiores gastos de um condomínio são a conta de luz e a folha de pagamento de funcionários, como porteiros e zeladores. Pensando nisso, a startup oferece uma administração condominial com preços fixos e reduzidos, mirando em prédios que ainda não possuem gestão profissional ou querem diminuir suas despesas com este serviço.

Soluções para reduzir gastos com a energia elétrica podem ser desde a substituição de lâmpadas incandescentes por LED até a redução do uso dos elevadores em determinados horários. O impacto traz um abatimento na fatura de luz dos condomínios em até 20%. Já na folha de pagamento, que representa o maior gasto, cerca de 70% da despesa total, é possível reduzir horas extras e readequar o quadro de funcionários.

“A cota condominial é um rateio de despesas, ou seja, não se arrecada mais do que precisa. Então, todos os condomínios que recebem muito próximo do que gastam, precisarão reajustar a cota e cortar despesas. São pequenos ajustes na rotina, que no início geram estranhamento, mas que em pouco tempo passam a ter um retorno que todo mundo vê no bolso”, explica Coelho.


Além da redução de custos, a empresa realiza todas as obrigações do condomínio, utiliza processos padronizados e um sistema que permite ao síndico e moradores ter acesso às informações via website ou aplicativo. A Paquetá Condomínios utiliza ainda parceiros para oferecer seguros, programas trabalhistas, certificados digitais, entre outros. Tudo isso para mudar para melhor a forma como o síndico, a administradora e os moradores lidam com a organização diária do condomínio.

“A expectativa é termos na carteira até 300 condomínios nos próximos três anos, mas acreditamos que nosso mercado endereçável seja de cerca de 10 mil condomínios na Cidade do Rio de Janeiro, com foco em edifícios da Zona Norte e Zona Oeste. São prédios de até 50 unidades, sem grandes estruturas de lazer e que precisam de um bom serviço por preço baixo”, conclui Bianca Jardim, head de marketing da Paquetá Condomínios.