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Questões geopolíticas serão discutidas em documento a parte para não atrapalhar outras discussões do G-20

Pela primeira vez nos 25 anos de existência do G20, ocorreu, no dia 4 de julho, sessão conjunta entre os sherpas e representantes dos grupos de engajamento vinculados ao G20

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

Terminou nesta sexta-feira (5), a 3ª Reunião de Sherpas do G20, grupo formado pelas maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Européia. Os sherpas são os representantes dos chefes de Estado e de governo dos países-membros do agrupamento. O encontro, realizado sob a presidência brasileira do G20, foi presidido pelo embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, sherpa do Brasil no G20.

Pela primeira vez nos 25 anos de existência do G20, ocorreu, no dia 4 de julho, sessão conjunta entre os sherpas e representantes dos grupos de engajamento vinculados ao G20. Eles apresentaram aos sherpas relatos sobre as atividades em curso e recomendações nas respectivas áreas de atuação.

O embaixador ressaltou que para evitar qualquer entrave, um documento em separado será divulgado com questões geopolíticas, justamente para não atrapalhar as demais discussões.

“Então, são demandas muito concretas agora, são muito variadas, porque no fundo é todo espectro, eu diria, de demandas da sociedade. Todo eu não diria porque nem tudo é total, mas de certa maneira foi uma maneira de ter um apanhado muito diverso e muito múltiplo de tudo que a gente pode ter como sugestões para incorporação nos documentos do G20. Então, nesse aspecto foi muito produtiva a reunião, contou com uma reação excelente de todos os colegas do G20”, informou.

A 3ª Reunião de Sherpas também abrangeu discussões sobre o andamento dos trabalhos da Trilha de Finanças, da Força-Tarefa para a Mobilização Global contra a Mudança do Clima e da Força-Tarefa para o Estabelecimento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Na reunião, houve ainda sessões dedicadas ao início das negociações com vistas à Declaração do Rio de Janeiro e ao tratamento de questões geopolíticas. Em ambas, a parte brasileira buscou guiar o processo rumo à Cúpula de Líderes, a realizar-se no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, e aproximar as posições dos membros do G20 em prol do desenvolvimento sustentável e do combate à fome, à pobreza e à desigualdade.

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