Protesto no Congresso pede fim da isenção de impostos para veículos elétricos - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Brasil

Protesto no Congresso pede fim da isenção de impostos para veículos elétricos

A iniciativa partiu do deputado Júlio Lopes (PP)

Publicado

em

imagem: divulgação

Um caminhão elétrico ficará exposto nesta terça (21) e na quarta (22), em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, para protestar contra a isenção de impostos de importação para esses tipos de veículos.

A iniciativa partiu do deputado Júlio Lopes (PP), que quer entender o motivo da isenção de 35% concedido para a importação de caminhões chineses e que acabam concorrendo com os mesmos caminhões montados na fábrica da Volkswagen em Resende, no sudoeste do Rio de Janeiro, que perdeu uma concorrência para a JAC Motors em uma compra feita pela Ambev pelo fato de seus caminhões, por conta do valor dos impostos, ficarem mais caros do que os chineses.

Caminhão ficará estacionado em frente ao Congresso Nacional (imagem: divulgação)

“Nossa finalidade é a de garantir que seja estabelecida uma condição de isonomia de competição entre as indústrias brasileiras e as do exterior na área de fabricação de caminhões. A cobrança de impostos de veículos nacionais e a isenção para os concorrentes sem justificativa, é uma verdadeira covardia. É inadmissível que os caminhões montados em Resende e que são referência de qualidade em todo o mundo sejam taxados, enquanto os concorrentes fabricados em todo o mundo estão entrando no Brasil com essa isenção”, explicou.

O parlamentar lembrou ainda que já encaminhou para a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, requerimento de informações onde questiona o motivo que levou a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) cancelar por cinco vezes a reunião que iria efetivar o cancelamento desse benefício; já que há mais de um ano essa solicitação vem sendo feita pelo Ministério da Indústria e Comércio.

“Estamos mantendo perspectivas para a criação de novos empregos. Se conseguirmos suprimir essa isenção, iremos dobrar nossa linha de produção e ainda criar mais 500 novos postos de trabalho”, disse.