Brasil
Programa Cidinha Livre: Presidente da CPMI das Fake news comenta operação da PF
Segundo Ângelo Coronel, objetivo da CPMI é identificar os financiadores da rede de notícias falsas para atacar membros do STFO senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, que apura o esquema das fake news na Câmara dos Deputados e no Senado, não descarta a presença de outros agentes políticos e empresários envolvidos na divulgação de notícias falsas.
A informação fui divulgada no programa Cidinha Livre, desta quarta-feira (27), quando o senador comentou com a comunicadora, Cidinha Campos, a ações da Polícia Federal no Rio e em outros quatro estados, além do Distrito Federal.
O parlamentar ressaltou que o objetivo da CPMI é identificar quem são os financiadores rede de fake news para atacar membros do Supremo Tribunal Federal e governadores de estados atingidos pela Covid-19.
Um dos alvos da operação, o ex-deputado federal, Roberto Jefferson alegou ser vítima de censura. O político que é presidente nacional do PTB ao comentar sobre a busca e apreensão na casa onde mora, na cidade de Levy Gasparian, no interior do Rio, afirmou que “Não vão me calar com um pedaço de trapo de toga”.
Além de Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang também foi alvo da ação desta quarta-feira (27). Cidinha Campos e Ângelo Coronel lembraram que o proprietário das lojas Havan, com sede em SP e cidades da região Sul do país é um dos principais apoiadores do presidente, Jair Bolsonaro.
Em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, Hang, dono das lojas da Havan, negou participação no esquema das fake news. Luciano que foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão da operação deflagrada, nesta quarta-feira (27), pela Polícia Federal, ressaltou que acredita na Justiça brasileira e nas instituições, como o Supremo Tribunal Federal.
“Tudo vai estar esclarecido. Eu jamais atentei contra os ministros e contra a corte. Estou muito tranquilo”, afirmou
O senador Ângelo Coronel revelou ainda que o próprio presidente da República disseminou uma notícia falsa contendo os nomes dele, e governador do Estado da Bahia, Rui Costa do PT. Em conversa durante o programa Cidinha Campos, o parlamentar relevou que a CPMI apura as ações do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que administra as redes sociais do pai.
Na manhã de hoje, Carlos Bolsonaro se manifestou via suas redes sociais:
“O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de um inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!”, disse o Vereador.”
O inquérito que apura a disseminação das fake news no Supremo Tribunal Federal é presidido pelo ministro Alexandre de Moraes