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Polícia prende suspeito de participar do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC

Suspeito de ter participado da execução do empresário foi preso com munições de fuzil em São Paulo

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Vinícius Gritzbach. Foto: Reprodução

Policiais da Rota prenderam o primeiro suspeito de envolvimento na execução do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, ocorrida em 8 de novembro na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nesta sexta-feira (6).

De acordo com o governador Tarcísio de Freitas, o homem foi encontrado portando munições de fuzil e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), teria fornecido telefones celulares usados pela quadrilha no dia do crime. O suspeito também teria facilitado a fuga de um dos executores para o Rio de Janeiro, informando os passos do empresário antes do ataque.

Execução brutal em Guarulhos

Vinícius Gritzbach foi assassinado com um tiro de fuzil no rosto ao retornar de viagem com sua namorada. Câmeras de segurança flagraram o momento em que atiradores saem de um carro preto e executam o empresário.

Gritzbach, que estava acompanhado de seguranças contratados, foi jurado de morte pelo PCC após ser acusado de envolvimento no assassinato de dois membros da facção: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue.

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Além disso, o empresário havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), no qual revelou informações sensíveis sobre a organização criminosa.

Suspeitas sobre policiais

A investigação também aponta o envolvimento de policiais militares e civis no caso. Oito PMs, que prestavam segurança privada ao empresário, foram afastados após o ataque. Eles alegam que problemas mecânicos em um veículo impediram sua presença no local do crime.

No caso dos policiais civis, Gritzbach havia acusado agentes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de extorsão, em troca de proteção nas investigações que envolviam a morte de membros do PCC. O empresário reafirmou essas acusações poucos dias antes de sua execução, em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil.

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