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Polícia Militar da Bahia detém jornalistas da revista Veja que apuravam morte de miliciano

Adriano da Nóbrega foi morto em uma ação policial no último domingo

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Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano e chefe do Escritório do Crime — Foto: Reprodução

Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano e chefe do Escritório do Crime — Foto: Reprodução

Os jornalistas Hugo Marques e Cristiano Mariz, da revista VEJA, foram detidos e conduzidos a uma delegacia pela Polícia Militar da Bahia, na manhã desta sexta-feira. Os repórteres estavam na cidade para investigar as circunstâncias da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em uma ação policial no último domingo.

Os jornalistas revelaram que estavam a caminho de uma das fazendas do pecuarista Leandro Guimarães quando foram cercados por duas viaturas da polícia. De acordo com os repórteres, eles queriam entrevistar o fazendeiro que hospedou o miliciano por cerca de uma semana antes de ele seguir para o sítio do vereador Gilsinho de Dedé, onde acabou morto ao ser alvo de operação policial.

Um dia antes dessa situação com os repórteres, a Veja tinha revelado imagens do corpo do ex-capitão da PM do Rio, indicando que ele tinha sido morto com tiros disparados a curta distância. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia nega essa versão.

Já a VEJA lamentou em nota a postura da Polícia Militar da Bahia e afirmou que a Editora Abril estuda “as medidas cabíveis contra a atitude de limitar o trabalho da livre imprensa”.