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Plano para matar Lula ‘só não deu certo por detalhes’, diz ministro Paulo Pimenta

Paulo Pimenta afirmou que o plano para atacar Lula, Alckmin e Moraes envolvia militares e policiais e só não foi executado por detalhes, segundo investigação da PF

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Ministro Paulo Pimenta. Foto: Foto: Gabriel Della Giustina

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (19) que o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “só não ocorreu por detalhes”.

A declaração foi feita no G20, no Rio de Janeiro, ao comentar a operação da Polícia Federal (PF), que prendeu cinco pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Houve a participação do governo Bolsonaro no golpe que tentaram executar no Brasil, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente eleito, e isso só não ocorreu por detalhes”, disse Pimenta.

Atos de 8/1 estão ligados ao plano, diz Pimenta

O ministro também ressaltou que os atos antidemocráticos de 8 de janeiro estão diretamente conectados a esse plano. “Os eventos estão relacionados, e os financiadores e participantes desses episódios apoiaram acampamentos em frente aos quartéis. São os mesmos envolvidos na tentativa de explosão de um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília e nos ataques às sedes dos Três Poderes”, afirmou.

De acordo com Pimenta, as investigações reforçam que os responsáveis pelo plano tinham apoio de grupos organizados que buscavam desestabilizar o governo eleito. A operação da PF é considerada essencial para avançar na responsabilização dos envolvidos, incluindo militares e policiais.

“Essa investigação da Polícia Federal traz elementos novos sobre a questão do golpe, da tentativa de golpe que aconteceu no país. Estamos falando de um plano que envolvia um general, coronéis da Ativa e integrantes da Polícia Federal. Existem elementos bastante concretos de que havia um plano para atingir diretamente o presidente da República”, destacou Pimenta.

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