Brasil
PL apresentado na Câmara dos Deputados quer proibir o uso de fotos não oficiais de suspeitos
Júlio Lopes lembra que podem ser consideradas fotos oficias as que estão registradas nos bancos de dados das Polícias Civil e Militar, além do Instituto Félix PachecoO reconhecimento fotográfico através de fotos obtidas de fontes não oficiais, não poderá ser prova exclusiva para determinar algum tipo de medida restritiva de liberdade ou para a instauração de decisão penal contra qualquer pessoa. É o que determina o projeto de lei de autoria do deputado federal Júlio Lopes (Progressista-RJ).
De acordo com o parlamentar, o país vem registrando um grande número de prisões equivocadas de pessoas de bem que são confundidas com assaltantes e traficantes, apenas pelo fato da vítima reconhecê-las por uma fotografia apresentada no momento em que vai delegacia formalizar a queixa, o que traz grande constrangimento para familiares e amigos.
“Nosso objetivo é somente o de evitar que pessoas inocentes sejam expostas equivocadamente, além de colaborar com os registros de ocorrência, evitando que os servidores cometam erros ou conduzam uma investigação de maneira a ser desqualificada posteriormente; que além de deixar uma marca para toda a vida no acusado é um verdadeiro absurdo”, afirmou o parlamentar.
Júlio Lopes lembra ainda que podem ser consideradas fotos oficias as que estão registradas nos bancos de dados das Polícias Civil e Militar, além do Instituto Félix Pacheco.