Brasil
PF investiga Bolsonaro em caso de venda ilegal de joias
Corporação estima que o esquema tenha rendido R$ 1 milhãoA Polícia Federal abriu uma operação para apurar a venda ilegal de presentes de luxo dados a Jair Bolsonaro em viagens oficiais enquanto presidente da República. A investigação denominada Lucas 12:2, já foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O objetivo da operação é desvendar a possível organização criminosa comandada pelo ex-presidente para a revenda de joias, que deveriam ser incorporadas ao patrimônio do Estado, e não ao do próprio ex-presidente. A investigação também envolve o tenente Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o general da Reserva Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid (outro ajudante de ordens de Bolsonaro) e o advogado Frederick Wassef. A PF estima que o esquema tenha rendido R$ 1 milhão.
De acordo com a PF, os valores das vendas foram convertidos em dinheiro em espécie para não utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.
A operação vasculha dois endereços em Brasília e mais dois em São Paulo e Niterói. São investigados supostos crimes de peculato, quando cometido pelo funcionário público contra a administração pública, e lavagem de dinheiro.