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Brasil

País bateu recorde de mortes e teve redução de nascimentos em 2021

Segundo o IBGE, a redução de registros de nascimentos, observada pelo terceiro ano consecutivo

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censo 2022 ibge
(Foto Destaque: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Dados estatísticos sobre registro civil divulgados pelo IBGE mostram que, em 2021, o número de óbitos no país cresceu 18%, alcançando a marca de 1,8 milhão, taxa anual recorde da série histórica, iniciada em 1974. Em contrapartida, foi registrada a menor taxa de nascimentos desde 2003. Naquele ano, nasceram 2,6 milhões de bebês, uma queda de 1,6%, na comparação com 2020.

O crescimento no número de óbitos em 2021 superou o de 2020 entre os adultos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Cerca de 68,2% dos óbitos registrados são de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Outro dado importante da pesquisa é que houve um aumento de óbitos femininos (20%) em relação ao masculino (16,5%).

Quanto à taxa de nascimento, as regiões Norte e Nordeste apresentam os maiores percentuais de mães com menos de 20 anos, cerca de 19,6%. A região com o menor número de mães nessa condição é o Sul, com 10%. Em todo o país, em média, 38% dos bebês nascidos em 2021 foram gerados por mães com 30 anos ou mais.

Segundo o IBGE, a redução de registros de nascimentos, observada pelo terceiro ano consecutivo, parece estar associada à queda da natalidade e da fecundidade no país já sinalizada pelos últimos Censos Demográficos. Outra hipótese é que a pandemia de Covid-19, iniciada no ano de 2020, pode ter gerado insegurança entre os casais, fazendo com que a decisão pela gravidez tenha sido adiada.